12 abril 2023

O racismo racial provocado pelo reconhecimento facial da população negra brasileira

12.04.2023

Editado por Irineu Messias

A tecnologia de reconhecimento facial está sendo cada vez mais utilizada no Brasil, mas tem levado ao aumento do racismo racial contra a população negra. Com o reconhecimento facial, a polícia visa desproporcionalmente os negros ao responder a crimes ou suspeitas de atividades criminosas. Essa forma de racismo estrutural impulsiona o preconceito racial e leva à discriminação na vida social e profissional dos negros.

Além disso, isso pode ser visto como uma questão que afeta os direitos civis, os direitos humanos e as oportunidades no Brasil. As consequências da discriminação vão além das perdas econômicas - elas também podem ter implicações psicológicas duradouras nos indivíduos submetidos a esse tipo de racismo. Para evitar que essa tendência se agrave ainda mais, devemos criar medidas políticas concretas que sejam adequadamente aplicadas para proteger os direitos da população negra brasileira.

As pressões raciais sobre a população negra do Brasil são um problema antigo, com a tecnologia de reconhecimento facial apenas agravando-o. Isso levou a um racismo estrutural, que envolve a polícia usando perfis raciais para destacar, acusar e punir a população negra por crimes que podem ou não cometer.

A tecnologia de reconhecimento racial pode causar sérios problemas de preconceito social, pois os negros são visados ou acusados de taxas de criminalidade mais altas do que outros grupos raciais, o que empurra ainda mais os negros para uma insegurança econômica e desigualdade ainda maiores. Além disso, as pessoas agora temem por suas vidas toda vez que saem de casa devido a possíveis acusações falsas dessas tecnologias de reconhecimento facial preconceituosas.

No geral, a tecnologia de reconhecimento facial se tornou uma ferramenta de discriminação contra a população negra brasileira e precisa de mais atenção de todos os níveis da sociedade para acabar com essa injustiça.

O racismo racial causado pelo reconhecimento facial no Brasil está profundamente enraizado em sua estrutura social. O racismo contra a população negra é frequentemente alimentado pela noção de que os negros são mais propensos a cometer crimes do que qualquer outra raça e suas questões sociológicas são amplamente negligenciadas. Isso resultou em uma força policial que visa e investiga desproporcionalmente os negros para uma variedade de atividades. Além disso, o viés presente na tecnologia de reconhecimento facial reforça ainda mais o preconceito enfrentado pelos negros, pois eles estão sendo monitorados em uma escala muito maior do que qualquer outra raça. O racismo estrutural ocorre quando as instituições sociais, incluindo saúde, educação e emprego, tornam-se inacessíveis para os membros dessa população. Os efeitos de longo prazo dessa opressão serão devastadores se não forem tratados rapidamente, pois podem levar a mais discriminação, preconceito e disparidades socioeconômicas que só servem para aprofundar a desigualdade racial.

O totalitarismo escópico, por Eugênio Bucci

12.04.2023

Do  A TERRA É REDONDA, 08.04.23

Por EUGÊNIO BUCCI*

No totalitarismo dos nossos dias, o medo dominante é o medo da invisibilidade. É por aí que o poder dos algoritmos aterroriza todo mundo

O mundo digital jogou a humanidade num novo tipo de totalitarismo. Não há outra palavra para definir a relação entre a massa de bilhões de seres humanos e os conglomerados monopolistas globais, como Amazon, Apple, Meta (dona do Facebook e do WhatsApp) e Alphabet (dona do Google e do YouTube), sem falar nas chinesas.

As pessoas não sabem nada, absolutamente nada, sobre o funcionamento dos algoritmos que controlam milimetricamente o fluxo das informações e das diversões pelas redes afora. Na outra ponta, os algoritmos sabem tudo sobre o psiquismo de qualquer um que acesse um computador, um celular, um tablet ou um simples reloginho de pulso, destes que monitoram exercícios físicos, batimentos cardíacos, pressão arterial, passos e braçadas. Estamos na sociedade do controle total – controle totalitário.

O mais espantoso é que esse controle só se viabiliza graças à docilidade contente das multidões. Em frêmitos de excitação exibicionista, elas escancaram suas próprias intimidades para as máquinas. Em seguida, não satisfeitas com o furor do exibicionismo, entregam-se ao voyeurismo cavernoso para bisbilhotar a vida alheia. Olhando e sendo olhadas, trabalham feericamente a serviço do imenso extrativismo de dados pessoais, que, depois de capturados, são comercializados a preços estratosféricos.

Você não acredita? Pois deveria acreditar. De onde você acha que vem o valor de mercado dos conglomerados? Resposta: vem da captura (gratuita) e da venda dos dados pessoais das multidões. O mundo digital conseguiu a proeza de instaurar uma ordem de vigilância total, em que todos vigiam todos e ainda por cima se deliciam com isso. E quem sai ganhando no fim das contas? Sim, eles mesmos, os conglomerados – ele mesmo, o capital.

Chega de ilusões otimistas. Um pacto de convivência em que os algoritmos enxergam tudo e mais um pouco das privacidades individuais, enquanto os indivíduos nada enxergam dos algoritmos, que são o centro do poder digital, só pode ser chamado de pacto totalitário.

Hannah Arendt ensina que a adesão de todos é uma das marcas distintivas do totalitarismo. Ela viu que, no nazismo e no stalinismo, cada cidadão se apressava em agir como um funcionário da polícia política e delatava até mesmo os familiares. Hitler e Stalin contavam com os préstimos voluntários das pessoas comuns para dizimar dissidentes. “A colaboração da população na denúncia de opositores políticos e no serviço voluntário como informantes”, escreve a filósofa em Origens do totalitarismo, “é tão bem organizada que o trabalho de especialistas é quase supérfluo”.

No totalitarismo descrito pela grande pensadora, o medo impele toda gente a obedecer. Hoje sabemos que o medo não age sozinho. Além dele, existe a paixão: as massas nutrem um desejo libidinal pela figura do líder. “Sede de submissão”, nas palavras de Freud. Há um prazer inconfessável na servidão.

No totalitarismo dos nossos dias, o medo dominante é o medo da invisibilidade. É por aí que o poder dos algoritmos aterroriza todo mundo. Quanto ao desejo, este se manifesta como um arrebatamento imperioso que leva um adolescente a matar e morrer em troca de um instante de holofote sobre o seu nome e sua fotografia. A tara extremada por algum contato, mesmo que remoto, com as estrelas que reluzem nos palcos virtuais leva à sujeição total.

Que o trabalho escravo aflore neste universo de gozo e pânico não surpreende. As pessoas, carinhosa e cinicamente chamadas de “usuárias”, trabalham de graça para as redes. Dedicam horas e mais horas de seus dias plúmbeos para abarrotar as plataformas com seus textos, suas imagens, suas musiquinhas prediletas, seus áudios e suas misérias afetivas. E é precisamente o produto desse trabalho – escravo – que atrai bilhões de outros “usuários”. Os conglomerados não precisam contratar fotógrafos, cantores, atrizes, redatores, jornalistas, nada disso, pois já contam com seus adeptos fanatizados e escravizados. Nunca, em toda a história do capitalismo, a exploração do trabalho – e dos sentimentos – chegou a níveis tão absurdos.

Não surpreende, também, que a propaganda da extrema direita antidemocrática se saia tão bem nesse ambiente. O totalitarismo das redes repele o discurso da democracia com a mesma força que impulsiona mensagens autocráticas. É óbvio. A política democrática precisa de homens e mulheres livres, que tenham autonomia crítica e valorizem os direitos. Esses estão em baixa. A autocracia é o contrário: só se alastra entre grupos violentos, inebriados pelo ódio e impelidos por crenças irracionais, que estão em alta.

Como o totalitarismo dos nossos dias se tece pela exploração e pelo direcionamento do olhar, deve ser chamado de “totalitarismo escópico”. O olhar é o cimento que cola o desejo de cada um e cada uma à ordem avassaladora. Se queremos uma regulação para enfrentá-la, devemos começar por exigir transparência incondicional dos algoritmos. É inaceitável que uma caixa preta opaca e impenetrável presida a comunicação social na esfera pública. Mais que inaceitável, é totalitário.

*Eugênio Bucci é professor titular na Escola de Comunicações e Artes da USP. Autor, entre outros livros, de A superindústria do imaginário (Autêntica).

Publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte:https://aterraeredonda.com.br/o-totalitarismo-escopico/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=novas_publicacoes&utm_term=2023-04-09

11 abril 2023

A importância dos evangélicos pentecostais na construção da religiosidade cristã brasileira, principalmente as Assembleias de Deus

11.04.2023

Editado por Irineu Messias*

Assembleia de Deus do Planalto Central, em Brasília/DF, presidida pelo pastor Rinaldo Alves dos Santos. Reunião de ministros evangélicos em um dos eventos da igreja, 2017

As Assembleias de Deus são uma denominação evangélica pentecostal que surgiu no Brasil no início do século XX. Desde então, essa igreja tem desempenhado um papel fundamental na construção da religiosidade cristã no país. Neste artigo, discutiremos a importância dos evangélicos pentecostais, com foco nas Assembleias de Deus, na formação da religiosidade brasileira.

Logotipo da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins
Uma das principais contribuições dos evangélicos pentecostais foi a introdução de uma forma mais emotiva de culto. Antes da chegada dos pentecostais, uma religião no Brasil era dominada pelo catolicismo, que enfatizava a liturgia e a reverência ao clero. Os pentecostais trouxeram uma nova abordagem, que valorizou a participação ativa dos fiéis no culto, incluindo orações em línguas estranhas, e manifestações de cura divina. Esse estilo de culto mais emocional teve um grande apelo entre a população brasileira, especialmente entre os pobres e marginalizados.

Logotipo da Assembleia de Deus em Pernambuco, presidida pelo pastor Ailton José Alves 
Além disso, os evangélicos pentecostais tiveram um papel importante na promoção da alfabetização e educação em áreas remotas do país. Em muitas comunidades rurais, as Assembleias de Deus estabeleceram escolas para ensinar crianças a ler e escrever. Esse esforço educacional teve um impacto significativo no desenvolvimento dessas comunidades, ajudando a preparar uma nova geração de brasileiros para enfrentar os desafios do mundo moderno.

Outra contribuição importante dos evangélicos pentecostais foi a promoção da igualdade racial e social. No Brasil, uma religião sempre esteve ligada à estratificação social, com uma elite branca geralmente ocupando as posições mais altas na hierarquia da igreja. Os evangélicos pentecostais, no entanto, promoveram uma mensagem de igualdade e inclusão, acolhendo pessoas de todas as raças e classes sociais em suas igrejas. Isso teve um impacto significativo na construção de uma sociedade mais justa e democrática no país.

Logotipo da Assembleia de Deus em Abreu e Lima, Pernambuco. presidida pelo pastor José Roberto dos Santos
As Assembleias de Deus também foram pioneiras na utilização da mídia para evangelização. Através de programas de rádio e televisão, essa igreja alcançou milhões de pessoas em todo o Brasil e além. Isso ajudou a disseminar a mensagem do evangelho para uma audiência mais ampla, permitindo que pessoas em áreas remotas ou pacientes com deficiência tenham acesso à palavra de Deus.

Por fim, os evangélicos pentecostais, inclusive as Assembleias de Deus, tiveram um papel fundamental na construção da identidade religiosa brasileira. O pentecostalismo trouxe uma abordagem mais dinâmica e participativa para a religião, incentivando os fiéis a se envolverem mais profundamente com sua fé. Isso ajudou a criar uma comunidade religiosa unida, que compartilha valores e objetivos comuns.

Em resumo, os evangélicos pentecostais, especialmente as Assembleias de Deus, tiveram um impacto significativo na construção da religiosidade cristã no Brasil.

*Irineu Messias, é pastor e vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.

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Para especialistas, o jornalismo está na mão das plataformas digitais

11.04.2023

Do portal da AGÊNCIA BRASIL, 28.03.23  
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Profissionais e pesquisadores de comunicação manifestaram preocupação, durante a 1ª Semana Nacional de Jornalismo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com a falta de uma regulação eficaz das chamadas big techs, empresas responsáveis pelas plataformas digitais. Ao mesmo tempo, se preocupam com algumas propostas que vêm sendo colocadas para discussão. O evento, que acontece no Rio de Janeiro, promoveu na tarde desta terça-feira (28) uma discussão sobre a relação entre a mídia hegemônica, a mídia independente e as plataformas digitais.

De acordo com a pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Patrícia Maurício, os grandes portais de notícia recebem atualmente uma audiência expressiva proveniente de plataformas digitais, seja pela busca do Google, seja por compartilhamentos de redes sociais. Dessa forma, precisam modular seus conteúdos para se adequarem aos algoritmos que regem essas plataformas.

“Existem determinados parâmetros que são criados pelo Google, por exemplo, para ranquear uma matéria. É óbvio que o jornalismo comercial vai atrás da audiência para poder vender os anúncios que estão no seu site. A questão da audiência já era um problema no passado e hoje estamos em uma situação em que é preciso observar as métricas, usar as palavras-chaves, estruturar os parágrafos do jeito que as plataformas querem, se não o Google não vai ranquear bem”, observa.

A pesquisadora destaca que as plataformas assumiram um protagonismo na distribuição das notícias e mantém um grande poder, já que podem controlar a visibilidade que certo assunto terá, até mesmo vetar determinado tipo de conteúdo. “O jornalismo está nas mãos das plataformas digitais”, acrescenta.

Patrícia aponta que as big techs possuem modelos de negócio baseados nos dados coletados dos usuários e que essas tecnologias precisam ser reguladas para servirem ao interesse público. Ela considera preocupante o nível de concentração do mercado. Embora chame atenção para o crescimento da plataforma chinesa Tik Tok, ela vê uma hegemonia das empresas estadunidenses, sobretudo do Google (que inclui serviços como o Youtube, Gmail, Google Meet e outros, além do buscador) e da Meta (que administradora do Facebook, Instagram e Whatsapp).

“Elas usam os dados das pessoas que estão navegando para direcionar a publicidade a elas. Você faz buscas no Google e daí eles sabem que você está procurando uma geladeira. Então começam a te mostrar anúncios de geladeira. E isso foi se sofisticando”, explica.

“O Google foi criando novas ferramentas e comprando outras empresas, como por exemplo o Youtube. A Meta também. Como o Whatsapp se financia? Se financia porque é do mesmo grupo. Mesmo que você não receba anúncio pelo Whatsapp, os dados coletados ali vão se reverter em publicidade para você em outros momentos”, acrescenta.

De acordo com o sociólogo Sérgio Amadeu, a televisão deixou de ser o maior destino de publicidade no mundo porque é mais interessante apostar nas estruturas hierárquicas das big techs. Segundo ele, os dados vêm sendo coletados em uma intensidade sem precedentes e o algoritmo modula a nossa atenção, nos direcionando anúncios e discursos sob medida. Dessa forma, os anunciantes podem comprar audiência em tempo real. “As plataformas usam modelos estatísticos para tentar predizer as nossas ações”, explica.

Sérgio Amadeu considera que houve uma mudança no que chama de economia da atenção. “A internet inverteu o fluxo de comunicação. O difícil não é falar. É ser ouvido”, pontua. Ele reconhece que a pluralidade de vozes é maior do que no passado, mas pondera.

“Quando você expande as oportunidades de fala, há uma maior possibilidade democrática. Ocorre que a internet é também uma rede distribuída. E uma rede distribuída não é necessariamente uma rede democrática. Ela distribui também a vigilância, o discurso de ódio, a desinformação”. O sociólogo argumentou que a tecnologia não é neutra e tem implicações raciais, sociais e de gênero. “A democracia precisa controlar as plataformas que tem como objetivo a monetização e a formatação das atenções”.

MÍDIA INDEPENDENTE

A abertura das plataformas digitais para vozes dissonantes até então escanteadas pela mídia hegemônica foi um aspecto destacado durante o debate. A jornalista Cris Gomes defende a necessidade de ajustes na comunicação digital, mas disse ser preciso reconhecer os avanços. “Hoje temos blogueiros e youtubers que falam de pessoas pretas, que falam sobre o racismo e sobre o capacitismo, que falam em defesa dos povos indígenas. Essas pessoas apareceram primeiro de forma independente para depois aparecerem na grande mídia com o peso que vemos hoje”, observou.

O jornalista Leonardo Attuch, fundador e editor do portal Brasil 247, se posicionou na mesma direção. Ele conta que deixou de receber recursos de publicidade estatal a partir do governo de Michel Temer e que a receita obtida com os anúncios através das plataformas lhe permitiu dar sequência ao trabalho jornalístico, que inclui um canal no Youtube batizado de TV 247. “Nossa existência também foi fruto da relação com essas plataformas’, afirma.

Ele considerou que a falta de neutralidade do algoritmo, responsável por estabelecer qual conteúdo terá visibilidade e qual será escondido, é um desafio. Segundo Attuch, as redes sociais, em especial o Facebook, tem reduzido a visibilidade de conteúdos jornalísticos. Ele cobra mais transparência das big techs. Ao mesmo tempo, aponta que elas possuem uma infraestrutura que permite a existência do jornalismo independente e de portais que defendem o regime democrático.

“Sei que há discussões relevantes sob o ponto de vista da democracia. O algoritmo pode beneficiar conteúdos que geram mais engajamento. E o engajamento muitas vezes é produzido por discursos de ódio, fake newsclickbait ["isca de cliques", em tradução livre], etc”. Attuch apresentou algumas propostas. “É muito difícil discutir hoje o retorno da obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Eu sou favorável a uma espécie de certificação, para subir um conteúdo no Youtube que seja classificado como jornalismo”.

MARCO CIVIL

Uma proposta que gerou preocupação entre os debatedores é a modificação do artigo 19º do Marco Civil da Internet, segundo o qual as plataformas não podem ser responsabilizadas por conteúdos gerados por terceiros, exceto se descumprirem ordem judicial para remoção de determinada publicação. O tema esteve em pauta em uma audiência pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Leonardo Attuch manifestou temor de que uma mudança reduza a pluralidade da imprensa. “Se as plataformas se tornarem responsáveis pelo conteúdo que cada um produz, elas podem, de repente, chegar à conclusão que o jornalismo é um conteúdo muito sensível e decidir ficar só com entretenimento, que não gera problemas. Ou só com futebol. O jornalismo naturalmente confronta interesses e gera discussão política”. diz.

Para Sérgio Amadeu, o artigo 19º não impede as plataformas de moderar conteúdo. De acordo com o sociólogo, uma mudança na redação acabará por aumentar ainda mais o poder das big techs ao invés de reduzi-lo.

Edição: Marcelo Brandão

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10 abril 2023

Explorando o Despertar Espiritual: A Experiência da Asbury University em Kentucky, EUA

10.04.2023

Editado por Irineu Messias

O Processo de Despertar Espiritual entre Estudantes da Universidade Asbury em Kentucky, EUA: Um Estudo Exploratório.

 "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva". João 7:38

A Asbury University, em Kentucky, EUA, está passando por um avivamento espiritual, que tem chamado a atenção de pessoas em todo o mundo [1]. O despertar espiritual começou recentemente, quando algumas dezenas de estudantes permaneceram após um culto matinal na capela para cantar e orar juntos, levando a um evento nacional devido ao entusiasmo dos alunos [2].

A notícia sobre a reunião espontânea se espalhou pelo campus e, em poucos dias, os alunos estavam passando a noite na capela. O renascimento atraiu a atenção de pessoas de diferentes lugares e foi amplamente compartilhado em plataformas de mídia social como o TikTok [1][3]. A Asbury University tem uma história de avivamentos, mas este é especial em seu tamanho, escopo e poder. Os funcionários e residentes atribuem o despertar ao Espírito Santo [1]. 

O processo levou a testemunhar o Fruto do Espírito, incluindo amor, alegria, paz, paciência, bondade, generosidade, fidelidade, mansidão e autocontrole. Estudantes, professores e líderes da igreja local da Asbury University estão participando de um reavivamento contínuo, com pessoas de todo o mundo se unindo na busca do Senhor neste espaço com os alunos [4] [5]. Durante o avivamento, as pessoas têm dado testemunhos, lido as escrituras, adorado a Deus e orado, com correntes sendo quebradas, confissões acontecendo e Deus sendo louvado como santo [4]. 

Consequentemente, houve expressões de humildade, compaixão, confissão, consagração e entrega ao Senhor entre os alunos [5]. 

O despertar espiritual na Universidade de Asbury foi até mencionado no sermão de um pastor e levou indivíduos a voar para Kentucky para observar a reunião e trazer relatórios [3].

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O impacto da inteligência artificial nas oportunidades de emprego

10.04.2023

Editado por Irineu Messias

A inteligência artificial (IA) está transformando rpidamente a maneira como vivemos e trabalhamos, e o impacto dessa tecnologia nas oportunidades de trabalho é um tema de muito debate. Por um lado, a IA tem o potencial de automatizar muitos empregos, levando à redução de oportunidades de trabalho em determinados setores. Por outro lado, a IA também tem potencial para criar novas oportunidades de trabalho em áreas como análise de dados e programação. Neste ensaio, exploraremos o impacto da inteligência artificial nas oportunidades de trabalho e discutiremos a importância de se adaptar às mudanças no mercado de trabalho.

A inteligência artificial tem o potencial de automatizar muitos empregos, levando a uma redução nas oportunidades de trabalho em determinados setores. Por exemplo, a IA já está sendo usada no setor de manufatura para automatizar tarefas repetitivas, como o trabalho na linha de montagem. Isso tem levado a uma redução no número de postos de trabalho neste setor, pois as máquinas são capazes de realizar essas tarefas de forma mais rápida e eficiente do que os humanos. Da mesma forma, a IA está sendo usada no setor de transporte para automatizar tarefas de direção, o que pode levar a uma redução no número de empregos para caminhoneiros e taxistas.

No entanto, é importante observar que nem todos os empregos estão em risco de ser automatizado pela IA. Trabalhos que exigem criatividade, pensamento crítico e inteligência emocional são menos propensos a serem automatizados. Por exemplo, é improvável que empregos na área da saúde, educação e artes sejam automatizados pela IA. Além disso, alguns trabalhos podem ser parcialmente automatizados, com humanos trabalhando ao lado de máquinas para executar tarefas com mais eficiência.

A IA também tem o potencial de criar novas oportunidades de trabalho em áreas como análise de dados e programação. À medida que a IA se torna mais prevalente em nossas vidas diárias, haverá uma demanda crescente por indivíduos que possam projetar, desenvolver e manter sistemas de IA. Isso inclui trabalhos em áreas como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e visão computacional. Além disso, a IA está gerando grandes quantidades de dados, o que requer profissionais qualificados para analisar e interpretar esses dados. Isso levou a uma demanda crescente por analistas de dados, cientistas de dados e engenheiros de dados.

Além disso, a IA tem o potencial de criar novas oportunidades de trabalho em áreas que ainda não imaginamos. À medida que a tecnologia continua a evoluir, surgirão novas aplicações para IA e, com elas, novas oportunidades de emprego. Isso representa uma excelente oportunidade para indivíduos com habilidades e conhecimentos para trabalhar nesses campos emergentes.

É importante que indivíduos e governos se adaptem às mudanças no mercado de trabalho, fornecendo programas de educação e treinamento para as novas habilidades que estão em demanda. À medida que a IA continua a transformar o mercado de trabalho, é essencial que os indivíduos adquiram as habilidades e os conhecimentos necessários. Isso inclui habilidades em áreas como análise de dados, programação e aprendizado de máquina. Os indivíduos que forem capazes de se adaptar a essas mudanças estarão em melhor posição para aproveitar as novas oportunidades de trabalho que a IA está criando.

Os governos também têm um papel a desempenhar para garantir que os indivíduos tenham acesso aos programas de educação e treinamento que eles precisam ter sucesso no mercado de trabalho. Isso inclui investir em programas de educação e treinamento que equipam os indivíduos com as habilidades que estão em demanda, bem como programas que ajudam os indivíduos a fazer a transição de empregos que correm o risco de serem automatizados para empregos que estão em demanda.

Em conclusão , o impacto da inteligência artificial nas oportunidades de trabalho é complexo e multifacetado. Embora a IA tenha o potencial de automatizar muitos trabalhos, ela também tem o potencial de criar novas oportunidades de trabalho em áreas como análise de dados e programação. Para se adaptar às mudanças no mercado de trabalho, é importante que os indivíduos e os governos invistam em programas de educação e treinamento que equipam os indivíduos com as habilidades necessárias. Ao fazer isso, podemos garantir que estamos preparados para as oportunidades e desafios que a IA trará nos próximos anos.

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05 abril 2023

João Melo, o sonhador vitorioso

04.04.2023
Por Irineu Messias


João Melo é um agricultor que nasceu e cresceu na pequena cidade de Japaratuba, em Pernambuco. Apesar de amar sua cidade e sua família, João sempre sonhou em ampliar seus horizontes e buscar novas oportunidades na vida. Foi então que, movido por seus sonhos e desejos, João decidiu sair de sua cidade e se aventurar na cidade grande, o Recife. Nessa nova jornada, João enfrentou muitas dificuldades, mas nunca perdeu sua esperança e vontade de vencer. Com coragem e perseverança, ele conseguiu superar obstáculos e alcançar novos horizontes, se tornando um verdadeiro sonhador vitorioso.

João Melo sonha com uma vida melhor


João Melo, que sonhava em ter uma vida melhor para si e sua família. Ele sentiu que em sua cidade natal, não havia muitas oportunidades para crescer profissionalmente e, por isso, decidiu que precisava ir para uma cidade grande. Embora estivesse animado com essa ideia, João também sentiu medo e muitas dúvidas sobre como seria sua vida em uma cidade grande como Recife.

A dura realidade em Recife


Ao chegar em Recife, João se deparou com uma realidade muito diferente da que estava acostumado. Ele tentou conseguir emprego como agricultor, mas logo percebeu que não havia espaço para sua profissão no mercado de trabalho da cidade. Isso o deixou muito preocupado e ele se viu em uma situação difícil, sem saber como sobreviver em Recife.

A saga de João Melo em busca de uma nova profissão


Apesar das dificuldades, João não desistiu. Ele sabia que precisava buscar outras formas de sobreviver e decidiu começar a procurar trabalho em outras áreas. Depois de muito esforço, ele conseguiu um emprego como auxiliar de serviços gerais em um grande condomínio empresarial. Embora o trabalho fosse duro, João estava feliz por ter encontrado uma forma de se manter e de estar perto de sua família, que havia se mudado para Recife junto com ele.

João Melo ascende socialmente


No condomínio empresarial onde estava, João conheceu muitas pessoas que o incentivaram a estudar e buscar uma formação técnica. Ele decidiu seguir esse conselho e começou a estudar Eletrônica em uma escola técnica da cidade. Foi difícil conciliar o trabalho e os estudos, mas João estava determinado a alcançar seus objetivos. Com o tempo, ele se moveu e conseguiu um emprego na área de eletrônica, o que lhe permitiu ganhar mais dinheiro e proporcionar uma vida melhor para sua família.


João Melo, o sonhador vitorioso

João Melo encontrou muitas dificuldades ao chegar em Recife, mas não desistiu. Ele foi persistente e encontrou uma forma de se manter na cidade, buscando outras oportunidades e estudando. Graças à sua inteligência e ao seu esforço, ele conseguiu mudar sua vida e ascender socialmente. João é um exemplo de que, mesmo em situações difíceis, é possível encontrar uma saída e construir um futuro melhor.

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04 abril 2023

Como a antropologia analisa o homem atual, frente às mudanças na sociedade moderna?

04.04.2023

Editado por Irineu Messias

A antropologia é uma disciplina que estuda a diversidade humana em todas as suas dimensões, incluindo aspectos culturais, sociais, biológicos e históricos. Ao longo do tempo, uma antropologia tem sido adaptada para compreender as mudanças sociais e culturais que ocorrem na sociedade moderna. Neste artigo, vamos explorar como a antropologia analisa o homem atual frente às mudanças  na sociedade moderna.

A sociedade moderna tem passado por muitas transformações nas últimas décadas, impulsionadas por avanços tecnológicos, globalização, migração, mudanças demográficas e questões ambientais. Essas mudanças afetaram as formas como as pessoas vivem, se relacionam, trabalham e se identificam, e a antropologia busca compreender esses fenômenos em suas complexidades culturais e sociais.

Uma das áreas de estudo importantes da antropologia na sociedade moderna é a antropologia urbana. Com uma crescente urbanização global, mais pessoas estão vivendo em cidades, o que tem impacto na forma como as sociedades são organizadas e nas dinâmicas culturais e sociais. Os antropólogos urbanos estudam como confortáveis ​​entre os indivíduos, as comunidades e o ambiente urbano, bem como as formas como as cidades são iniciadas e governadas. Eles investigam como as pessoas constroem sua identidade em contextos urbanos e como as cidades se tornam espaços de diversidade cultural, interação social e transformação cultural.

Outro campo importante de estudo é a antropologia do consumo. A sociedade moderna é marcada pelo consumismo, com a cultura do consumo influenciando os estilos de vida, as identidades e as relações sociais das pessoas. A antropologia do consumo examina como as pessoas consomem bens e serviços, como o consumo é influenciado por fatores culturais e sociais, e como as práticas de consumo atingiram a sociedade e o meio ambiente. Os antropólogos investigam as dinâmicas de consumo em diferentes contextos culturais e sociais, desde o consumo de alimentos e produtos básicos até o consumo de bens de luxo e experiências culturais.

Além disso, a antropologia também estuda as mudanças nas relações de gênero e sexualidade na sociedade moderna. As normas e valores em torno do gênero e da sexualidade têm evoluído e continuam a se transformar, afetando a forma como as pessoas vivenciam sua identidade de gênero, sua orientação sexual e suas relações pessoais e sociais. A antropologia analisa as complexidades das identidades de gênero e sexualidade em diferentes culturas e sociedades, e como essas identidades são construídas, negociadas e transformadas no contexto da sociedade moderna.

Outro tema importante é a antropologia da tecnologia. A tecnologia tem sido uma força motriz nas mudanças sociais e culturais da sociedade moderna, afetando todos os aspectos da vida cotidiana, desde o trabalho e a educação até a comunicação e a identidade. A antropologia da tecnologia investiga como as pessoas usam, interpretam e se relacionam com a tecnologia em diferentes

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As angústias do homem moderno, segundo a Psicologia

04.04.2023

Editado por Irineu Messias

A vida moderna trouxe muitas comodidades e facilidades para o homem, mas também trouxe novas angústias e ansiedades que causaram sua saúde mental. A psicologia tem estudado essas angústias e procurado entender suas causas e crises.

  1. As consequências da angústia no trabalho

O trabalho é uma das áreas da vida em que as angústias do homem moderno mais se manifestam. A pressão por resultados, as longas jornadas de trabalho, a competição e a falta de segurança no emprego são alguns dos fatores que podem gerar ansiedade e angústia no ambiente de trabalho.

Essas angústias podem ter consequências graves para a saúde mental do trabalhador, levando a quadros de estresse, depressão e Síndrome de Burnout. Além disso, a angústia no trabalho pode afetar a vida pessoal do indivíduo, causando conflitos no relacionamento e comprometendo sua qualidade de vida.

  1. Os conflitos geradores da angústia no seio familiar

As angústias do homem moderno também podem se manifestar no seio familiar. A falta de tempo para conviver com a família, a pressão por manter um padrão de vida elevado e a necessidade de conciliar trabalho e vida pessoal são alguns dos fatores que podem gerar conflitos e angústias no relacionamento familiar.

Esses conflitos podem ter consequências negativas para o bem-estar emocional do indivíduo e para a dinâmica familiar como um todo. A falta de diálogo, o isolamento emocional e a dificuldade de lidar com as emoções podem prejudicar a convivência familiar e comprometer a qualidade de vida.

  1. A solução para enfrentar e superar as angústias e suas variáveis

Para suas enfrentar e superar as angústias do homem moderno, é necessário compreender as causas e buscar soluções inspiradas. A psicologia tem diversas abordagens terapêuticas desenvolvidas para ajudar os indivíduos a lidar com suas emoções e superar suas angústias.

Algumas das estratégias que podem ser utilizadas incluem a terapia cognitivo-comportamental, que busca mudar padrões de pensamento negativo, e terapia de aceitação e compromisso, que ensina a lidar de forma mais saudável com as emoções negativas. Além disso, é importante apoio emocional na família, nos amigos ou em grupos de apoio, e adotar hábitos saudáveis, como exercícios físicos e meditação, que ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade.

Em resumo, as angústias do homem moderno são um desafio para a Psicologia e para a sociedade como um todo. É necessário compreender suas causas e buscar soluções planejadas para enfrentá-las e superá-las. Com o amadurecimento do conhecimento da psiquê humana, desde então, podemos encontrar meios para conviver com ela e superá-la. A busca pelo equilíbrio emocional e a preservação do convívio familiar e das relações pessoais são fundamentais para uma vida saudável e plena.

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