26.07.2023
Publicado por Irineu Messias
Os filósofos políticos John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Thomas Hobbes têm visões diferentes sobre o Estado e o papel que ele deve desempenhar na sociedade.
John Locke defende a ideia de que o Estado deve ser limitado e que os indivíduos têm direitos naturais inalienáveis, como a vida, a liberdade e a propriedade. Ele argumenta que o governo deve ser formado por um contrato social entre os cidadãos e as autoridades, e que o poder político deve ser exercido com o consentimento dos governados. Para Locke, o papel do Estado é garantir a proteção desses direitos individuais e promover a justiça e a igualdade na sociedade.
Jean-Jacques Rousseau, por sua vez, defende uma visão mais coletivista do Estado. Ele argumenta que a soberania reside no povo como um todo, e não em indivíduos ou grupos específicos. Ele defende a ideia de que o Estado deve ser formado por um contrato social entre os cidadãos, em que cada indivíduo renuncia aos seus interesses pessoais em favor do bem comum. Para Rousseau, o papel do Estado é promover a liberdade e a igualdade entre os cidadãos, garantindo a proteção dos direitos coletivos da sociedade.
Por fim, Thomas Hobbes tem uma visão mais pessimista da natureza humana e do papel do Estado na sociedade. Ele argumenta que os indivíduos são naturalmente egoístas e violentos, e que a vida em sociedade só é possível por meio da criação de um Estado forte e centralizado. Para Hobbes, o papel do Estado é garantir a ordem e a segurança da sociedade, exercendo um poder absoluto sobre os cidadãos. Ele defende a ideia de que o Estado deve ter o monopólio do uso legítimo da força, e que os cidadãos devem renunciar aos seus direitos individuais em favor da proteção do Estado.
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