29 outubro 2024

Novas ferramentas da Serasa ajudam a combater golpes digitais

29.10.2024
Por Patrick 


Nos últimos anos, houve um aumento significativo de golpes digitais que exploram o nome da Serasa para enganar consumidores. Diante desse cenário, a Serasa lançou um canal exclusivo para denúncias de fraudes. Essa iniciativa visa identificar sites e perfis que se passam pela empresa ao prometer facilidades como “aumentar o score” ou “limpar o nome” de forma milagrosa, a fim de roubar dados pessoais e financeiros dos usuários.

A plataforma oferece aos consumidores a possibilidade de reportar atividades fraudulentas diretamente a Serasa, permitindo que a empresa aja rapidamente na proteção do público. O processo de denúncia é acessível tanto pelo site quanto pelo aplicativo da Serasa, tornando-se um recurso valioso na prevenção de golpes.


Para denunciar uma página ou perfil suspeito, o consumidor deve acessar o canal de denúncias disponível no site ou aplicativo da Serasa. O usuário encontrará instruções claras sobre como enviar URLs de sites ou redes sociais com ofertas falsas, ou uso indevido do nome da empresa. Esse simples procedimento fortalece a segurança, permitindo que mais pessoas evitem cair em golpes.

Quais São os Benefícios do Novo Canal de Denúncias?

A criação desse canal específico de denúncias reforça o compromisso da Serasa com a segurança dos dados de seus consumidores. A empresa não apenas combate crimes cibernéticos, mas também amplia a conscientização sobre segurança digital no Brasil. Esta iniciativa representa um avanço significativo ao proteger consumidores de fraudes que ameaçam a confiança digital.

Cuidado com as apostas: Serasa identifica migração de golpes
Serasa na tela do smartphone – Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

O que Deve Ser Denunciado?

  • Sites que prometem aumentar o score de crédito instantaneamente;
  • Perfis em redes sociais que utilizam indevidamente o nome da Serasa;
  • Ofertas que prometem limpar o nome com condições extremamente favoráveis;
  • Qualquer comunicação digital que desperte desconfiança e alegue ser da Serasa.

Como a Serasa Apoia a Conscientização sobre Segurança Digital?

Além do canal de denúncias, a Serasa também lançou a página “Serasa Contra Fraudes”, uma plataforma que oferece orientações de segurança ao consumidor. Nessa página, os usuários podem aprender como identificar tentativas de golpe, entender práticas seguras online e contribuir para a denúncia de fraudes. Ao educar o público, a empresa busca diminuir a incidência de crimes digitais e garantir um ambiente mais seguro para todos.

Essa ação proativa da Serasa não só combate diretamente as fraudes, mas também promove uma maior conscientização sobre a importância da segurança digital. A empresa demonstra que, além de proteger os dados de seus consumidores, está empenhada em colaborar com a comunidade para construir um cenário financeiro mais seguro e confiável no Brasil.
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Fonte:https://monitordomercado.com.br/noticias/162682-novas-ferramentas-da-serasa-ajudam-a-combater-golpes-digitais/

28 outubro 2024

Aplicativo da Caixa sai do ar e usuários não conseguem acessar contas

28.10.2024

Do portal ICL NOTÍCIAS

Até 14h, quase 1.700 reclamações haviam sido registradas pelo DownDetector, site que monitora problemas de funcionamento de serviços digitais

Aplicativo da Caixa sai do ar e usuários não conseguem acessar contas

O aplicativo da Caixa Econômica Federal passou por instabilidade na manhã desta segunda-feira, 28, deixando muitos usuários sem acesso aos serviços digitais do banco.

No DownDetector, site que monitora problemas de funcionamento de serviços digitais, às 14h17, havia 1.699 registros de instabilidades com os sistemas da Caixa.

Por volta das 15h, os relatos eram de que o app já havia voltado ao normal.

Alguns usuários postaram que o sistema estava fora do ar desde as 7h, enquanto outros informavam que não conseguiam mais acessar o app depois que fizeram atualização.


Instabilidade no aplicativo da Caixa

Usuários reclamam que não estão conseguindo abrir o app e não conseguem ter acesso às informações sobre suas contas para realizar transações financeiras.

Os relatos são de erro após a atualização do aplicativo: ”Ops! Não foi possível atender sua solicitação. Verifique sua conexão e tente novamente”, é a mensagem que aparece.

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Fonte:https://iclnoticias.com.br/aplicativo-caixa-sai-do-ar-usuarios-nao-acessam/


Termina hoje prazo para inscrição no concurso dos Correios

28.10.2024
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

 Inscrições podem ser feitas até as 23h desta segunda-feira (28)


Termina nesta segunda-feira (28) o prazo para as inscrições no concurso dos Correios. A seleção é para o preenchimento de 3.511 vagas, das quais 3.099 vagas de nível médio e 412 vagas de nível superior.

As inscrições, que começaram no dia 10 devem ser feitas pela internet, no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), instituição responsável pelo concurso.

Mais de 1,2 milhão de candidatos já se cadastraram, segundo os Correios. As taxas estão em R$ 39,80 para nível médio e R$ 42 para nível superior. Doadores de medula óssea em entidades cadastradas no Ministério da Saúde e os inscritos no CadÚnico têm direto à isenção da taxa de inscrição.

Os salários partem de 2.429,26 para os cargos de nível médio e de R$ 6.872,48 para os cargos de analista, de nível superior.

A realização das provas está prevista para 15 de dezembro. Para os cargos de agente de Correios, de nível médio, as provas serão objetivas de caráter eliminatório e classificatório, com 50 questões. Já para os de Analista de Correios, serão objetivas de caráter eliminatório e classificatório, mais prova discursiva com redação de até 30 linhas.

No caso das vagas destinadas aos candidatos com formação em nível superior estão oportunidades para advogados, analistas de sistemas, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais e engenheiros. Para engenheiros e arquitetos, os salários serão ajustados para atender ao piso legal das categorias, atualmente em R$ 10.302,00.

Pelo edital, 30% das vagas são para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas. Outros 10% estão reservadas para pessoas com deficiência.

Entre os benefícios, estão vale-alimentação e refeição, vale-transporte, auxílio-creche ou babá e a opção de contar com plano de saúde e previdência complementar.

Segundo a direção da empresa, a realização do concurso visa enfrentar a demanda acumulada por mais de uma década sem contratações em nível nacional. Além de suprir a demanda por mais profissionais, a contratação de novos funcionários vai evitar a sobrecarga de trabalho.

O concurso, de abrangência nacional, poderá ser feito em até 306 localidades espalhados em todos os estados e o Distrito Federal. O prazo de validade do concurso é de um ano a partir da homologação dos resultados finais, com a possibilidade de prorrogação de mais 12 meses.

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Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-10/termina-hoje-prazo-para-inscricao-no-concurso-dos-correios

STF vai decidir novas regras da aposentadoria de servidores públicos. Entenda

28.10.2024
Por Cristiane Gercina e Júlia Galvão, da Agência Folhapress

Julgamento de ações que questionam a reforma da Previdência de 2019 já pode ser marcado


O futuro da aposentadoria de servidores públicos pode ser definido ainda em 2024 pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). O julgamento das 13 ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) que questionam a reforma da Previdência de 2019 já pode ser marcado.

A decisão sobre as novas regras foi interrompida em junho deste ano, após pedido de vista —solicitação de prazo maior para analisar melhor um caso— do ministro Gilmar Mendes. O processo foi devolvido por ele no último dia 23 e já está pronto para ser julgado novamente.

Os servidores travam também batalhas no Congresso, mas têm obtido vitória. O trecho da PEC (proposta de emenda à Constituição) 66, que obrigava estados e municípios a replicarem regras da reforma nos regimes próprios, a não ser nos casos em que já houvesse normas mais duras, foi retirado.

Ao todo, o STF julga de forma conjunta 13 ADIs que questionam regras como alíquota de contribuição previdenciária dos servidores, que passou a ser progressiva e trouxe novos percentuais de desconto, aposentadoria especial, cálculo de benefícios e pensão por morte, entre outras.

Há ainda outras ações tramitando, que já tiveram desfechos favoráveis e desfavoráveis. A regra da pensão por morte, que diminui em até 40% o valor do benefício, foi julgada constitucional em ação que debatia os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Já os policiais obtiveram vitória recente, com a decisão do ministro Flávio Dino de que a idade mínima de mulheres policiais deve ser igual a das mulheres que se aposentam pelo INSS e das demais servidoras. Neste último caso, as mulheres se aposentam antes dos homens.

As ações sobre as contribuições tiveram um reviravolta. Inicialmente, o ministro relator Luís Roberto Barroso negou liminar alegando que a progressividade seria constitucional. Ele é defensor das novas regras para aposentadorias no RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) e no RGPS (Regime Geral de Previdência Social).

O primeiro a ser contrário ao relator foi o ministro Edson Fachin, que apontou cinco pontos de inconstitucionalidade nas normas: progressividade das alíquotas; contribuição extraordinária cobrada de quem já está aposentado; majoração da base de cálculo com novas alíquotas de desconto; anulação das aposentadorias do RPPS com tempo do RGPS sem comprovação de contribuição; e critério de cálculo diferente entre mulheres do RPPS e do RGPS.

No caso das alíquotas, a reforma da Previdência mudou não apenas para servidores públicos, mas também para trabalhadores da iniciativa privada. Nos dois casos, foram criadas alíquotas progressivas, aplicadas por faixa salarial.

Para os servidores, no entanto, a cobrança, que era de 11% sobre a renda, chega a 22% após a reforma, dependendo do salário. Especialistas falam em confisco. Além disso, a emenda constitucional também determinou que poderá haver desconto a aposentados e pensionistas do serviço público caso seja comprovado déficit no regime previdenciário.

Em reviravolta, o ministro Barroso votou pela inconstitucionalidade da regra que permite descontar valores de quem já está aposentado, a não ser que se comprove a real necessidade de custear o sistema de aposentadorias. Os demais pontos foram considerados por ele constitucionais.

O advogado Rômulo Saraiva, especialista em Previdência e colunista da Folha, diz que a reforma da Previdência de 2019 foi uma das mais abrangentes, alterando muitas regras.

"Os servidores públicos foram afetados de diferentes formas, a exemplo de alíquota da contribuição previdenciária extraordinária, alíquota progressiva, idade mínima para se aposentar, valor da pensão por morte, perda ao cumular benefícios, regras de transição mais austeras e base de cálculo com depreciadores", afirma.

Segundo ele, o problema maior está no fato de que os ministros do Supremo não estão debatendo apenas as regras em si, mas a fonte de custeio da Previdência Social, que tem fechado com déficit há anos.

"Sobre a sustentabilidade do sistema, merece atenção a discussão da constitucionalidade das contribuições previdenciárias extraordinárias do funcionalismo que buscam equilibrar as finanças, como também a sistemática das alíquotas progressivas."

A advogada Thais Riedel, diretora do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), acredita que, além da questão da alíquota, que já tem voto favorável de cinco ministro dizendo que a regra é inconstitucional, o cálculo diferente na aposentadoria de mulheres do regime próprio e de regime geral também deverá ser julgado como inconstitucional.

"A forma de cálculo das servidoras públicas ficou sendo a mesma dos homens servidores públicos, então só conseguem ter 100% da média quando alcançam 40 anos de contribuição, diferentemente das segurados do INSS, que conseguem ter 100% [da média salarial como aposentadoria] com 35 anos de contribuição", diz.
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Fonte:https://tribunaonline.com.br/economia/stf-vai-decidir-novas-regras-da-aposentadoria-de-servidores-publicos-entenda-205832?home=esp%C3%ADrito+santo

24 outubro 2024

A andragogia e a aprendizagem do adulto

24.10.2024

Andragogia é uma ciência pouco conhecida e explorada, que trata da questão sobre como os adultos aprendem. De modo geral, a pedagogia e as pesquisas cognitivas são mais utilizadas na tarefa de explicar como as pessoas aprendem, com um foco maior na aprendizagem e desenvolvimento das crianças, como se a idade adulta fosse uma idade de estabilidades e aprendizagens consolidadas. No entanto, hoje sabemos que, tanto aprendizagem como desenvolvimento, ocorrem ao longo de toda a vida, possuem especificidades em cada fase humana e dependem de diversos fatores de diversas ordens.

Até a Revolução Industrial, as escolas eram pensadas predominantemente para as crianças. Com a crescente demanda por qualificação para o trabalho, houve necessidade de sistematizar princípios para uma “pedagogia” para adultos.

Notoriamente, ao longo do tempo, a aprendizagem de adultos ocorreu de forma não sistemática, marcada, principalmente, pelo desenvolvimento da comunicação e pela oralidade. De acordo com Puchner (2019), grande parte do conhecimento que chegou até os dias atuais perpassou pela oralidade, já que as formas de escrita e impressão desenvolveram-se tardiamente. Basta conhecer a história da escrita para verificar que a forma de educação como a conhecemos hoje, baseada em leitura e escrita, é bem recente, considerando a história da humanidade. Até por isso, a marca de diálogo e da oralidade é muito forte no modelo andragógico ou na educação de adultos até nos dias atuais. Esse modelo de educação baseado no diálogo existe desde a Grécia Antiga, quando Sócrates empregava a maiêutica, um modelo de conhecimento baseado na oralidade, em perguntas e respostas para se chegar ao conhecimento profundo.

Muitos pesquisadores contribuíram para a formação da andragogia, muitos deles da área da psicologia.

Lindeman (1926) propunha que a educação de adultos deveria se basear nas necessidades e interesses do mundo adulto, ou seja, englobar o trabalho, o lazer, a família, a comunidade, entre outros aspectos. Além do mais, esse autor percebe o descompasso das metodologias empregadas pela pedagogia e buscou novas formas para a educação de adultos. Em vista disto, o educador escreveu: “nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz” (Lindeman, 1926, p. 8).

De acordo com Lindeman (1926, p. 9) a educação de adultos gira em torno de quatro grandes princípios:

A educação é vida, e não preparação para vida; a educação de adultos gira em torno de ideias não exclusivamente profissionais; o enfoque da educação de adultos será colocada no caminho das situações da vida e não em temas ou conteúdos; o recurso mais importante da educação de adultos, são as experiências de vida.

Seguidor de Lindeman, Malcom Knowles (1913–1997) aprofundou a ideia da experiência vivida como fonte de aprendizagem e publicou seu primeiro artigo em 1968, que tratava, especificamente, da educação de adultos, usando o termo “andragogia”. Para Knowles (1973), os motivos, as razões e as necessidades dos adultos eram completamente diferentes dos das primeiras etapas de vida, por isso diferenciou, a partir da etimologia da palavra de origem grega, os termos “andros (adulto) e gogos (educar), em contraposição à pedagogia que vem do grego paidós (criança) e gogos (educar), educar crianças” (Knowles, 1973, p. 42-43).

Quando Knowles começou a construir o modelo andragógico de educação, o concebeu como a antítese do modelo pedagógico, andragogia x pedagogia, apontando para a inadequação ideológica da pedagogia em lidar com adultos, propondo um modelo inovador e pragmático. Com o passar do tempo, Knowles (1980) atenuou as críticas ao modelo anteriormente antagônico, salientando que ambos podem ser utilizados com aprendentes de qualquer idade. Em vista disso, o autor realça que tudo depende das circunstâncias nas quais a aprendizagem ocorrerá.

De modo geral, o modelo andragógico proposto por Knowles (1973), ampliado do modelo de Lindeman, é amplamente divulgado e baseia-se nos seguintes princípios:

  1. Necessidade de aprender: adultos precisam saber por que necessitam aprender algo, antes de começar a aprendê-lo, e qual o ganho que terão no processo.

  2. Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por suas próprias vidas, portanto, querem ser vistos e tratados, pelos outros, como capazes de fazer suas próprias escolhas.

  3. Papel das experiências: para o adulto, suas experiências são a base de seu aprendizado. Por terem vivido mais, eles acumularam mais experiência, o que acarreta consequências para a educação de adultos. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.

  4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia a dia. Eles têm predisposição para aprender quando o conhecimento tem a finalidade de ajudá-los a enfrentar os desafios cotidianos. Assim, quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado ao que deve ser executado, o adulto adquire prontidão para aprender.

  5. Orientação para aprendizagem: os adultos aprendem melhor quando a aprendizagem é orientada para os fatos, aplicabilidade, utilidade e resultados. São motivados a aprender conforme percebem que a aprendizagem os ajudará a executar tarefas ou lidar com problemas que vivenciam em sua vida.

  6. Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos — autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento. Respondem a fatores motivacionais externos (melhores empregos, promoções, salários mais altos), porém, os fatores motivacionais mais poderosos são as pressões internas (o desejo de ter maior satisfação no trabalho, autoestima, qualidade de vida).

Dadas as características da fase adulta, é preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem desse grupo. Estes, por sua vez, são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida. Logo, os conhecimentos prévios, que muitos já adquiriram em sua vida, facilitam o processo de ensino-aprendizagem e reflexão, ao transformá-los em diálogos.

Assim, a aprendizagem do adulto vai sofrer influências e interferências, uma vez que o mundo que ele conhecia antes pode agora ser visto não apenas com os seus olhos, mas com suas interpretações e compreensões dos significados que cada um dá em seu viver, por isso que o processo de reflexão sobre a realidade toma outra dimensão, tornando o processo educativo do adulto muito mais crítico.

Também é atribuída a Knowles (1980) a ideia de que pessoas adultas aprendem mais facilmente em ambientes confortáveis, flexíveis, informais e livres de ameaças. Não há como negar que, quando o lugar e o clima são agradáveis e propícios para a aprendizagem, os resultados tornam-se mais significativos.

*Artigo escrito por:

Ana Maria Soek1 

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (PPGE/UFPR).

Sonia Maria Chaves Haracemiv1 

Pós-Doutorado em Currículo e Avaliação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Educação, Professora do Departamento de Teoria e Prática de Ensino pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Programa de Pós-Graduação em Educação.

Nota: Para ler o artigo na íntegra clique aqui

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Saiba quais são os 7 cursos técnicos que vão ter mais mercado em 2025

24.10.2024
Do portal do ICL NOTÍCIAS

Cursos técnicos são uma ótima oportunidade para quem deseja uma rápida e boa colocação no mercado de trabalho


Os cursos técnicos são uma ótima oportunidade para quem deseja uma rápida e boa colocação no mercado de trabalho. Atualmente, diversos cursos técnicos, com um tempo de formação menor, garantem uma rápida inserção no mercado, além de geralmente custar 1/4 do valor de uma mensalidade de uma universidade.

Segundo dados da pesquisa “Potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de Ensino Médio Técnico no Brasil”, da Consultoria ManpowerGroup, trabalhadores que concluem cursos técnicos têm, em média, um salário 32% acima dos que possuem apenas o Ensino Médio tradicional.

Diante disso, o site Meu Valor Digital elencou os cursos que vão trazer mais dinheiro para os trabalhadores com nível médio técnico nos próximos anos.

Cursos Técnicos:

Técnico em Segurança do Trabalho

O curso técnico tem duração de 18 meses, geralmente dividido em módulos que somam entre 1.200 e 1.500 horas. De acordo com o site Glassdoor, o salário médio dessa profissão no Brasil é de R$ 3.912.

O curso técnico em Segurança do Trabalho tem duração de 18 meses.

Técnico em Mecatrônica

Esse profissional trabalha com manutenção preventiva e corretiva de equipamentos, como sistemas de automação, robôs industriais e máquinas CNC, entre outros. A duração do curso varia de acordo com a região e a instituição, mas costuma durar entre 1 ano e meio e 2 anos. O salário médio é de R$ 4.350.

Técnico em Manutenção de Aeronaves

O técnico em manutenção aeronáutica está capacitado para documentar e realizar manutenções preventivas e corretivas em aeronaves, lidando com materiais, componentes estruturais e partes internas e externas do avião. O curso técnico em manutenção aeronáutica tem duração média de 3 anos, e o salário médio no Brasil é de R$ 4.425 por mês.

Técnico em Soldagem

Esse profissional é responsável pela técnica de equipes de soldagem e pelo suporte técnico na preparação das atividades, além de auxiliar na elaboração de projetos de componentes ou equipamentos soldados. O curso técnico em soldagem dura em média 2 anos e meio. De acordo com o Glassdoor, o salário médio no Brasil é de R$ 5.003.

Técnico em Geologia

O técnico em geologia realiza análises sobre a composição, os processos e a estrutura da Terra, trabalhando tanto em campo quanto em laboratório, coletando amostras para estudar a dinâmica e evolução terrestre. O curso técnico em geologia dura de 2 a 3 anos e o salário médio é de R$ 5.875 por mês.

Técnico em Mineração

Esse profissional atua no desenvolvimento de atividades de exploração, extração e processamento de minerais, trabalhando em conjunto com engenheiros de minas. O curso técnico em mineração dura cerca de 2 anos, e o salário médio, segundo o site salario.com.br, é de R$ 6.757 por mês.

Técnico em Desenvolvimento de Sistemas

O aumento na demanda por profissionais de Tecnologia da Informação aqueceu o mercado para trabalhadores na área. Segundo o Glassdoor, o salário médio é de R$ 7.337 por mês. Contudo, os valores podem variar consideravelmente dependendo da região, indo de R$ 2.000 até R$ 14.000. O curso tem duração média de 2 anos.

SAIBA MAIS:

Matrículas em cursos presenciais caem no Brasil; 49% estudam à distância

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Fonte:https://iclnoticias.com.br/saiba-quais-sao-os-7-cursos-tecnicos/

Prevenção de dengue deve ir além de mensagens sobre hábitos e cuidados

24.10.2024
Do portal AGÊNCIA BRASIL
Por  Ana Cristina Campos- Repórter da Agência Brasil

Estudo da Unicef explica aspectos que dificultam a adoção de práticas


Embora grande parte da população saiba que é preciso “evitar água parada” para evitar a disseminação de doenças como dengue, zika e chikungunya, investir apenas em estratégias de comunicação focadas nessa mensagem não é suficiente para provocar mudanças significativas no combate às arboviroses. É o que revela estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançado nesta quinta-feira (24), com apoio da biofarmacêutica Takeda.

“O senso comum diz que quando alguém tem uma informação sobre o que é bom para si próprio e sua família, adota um comportamento ou hábito. Mas há uma diferença entre o que as pessoas falam que fazem e os hábitos que efetivamente incorporam em suas rotinas diárias. Fazer ou não fazer algo depende de uma enorme confluência de fatores, comportamentos, normas sociais, infraestrutura e acesso a políticas públicas. São esses aspectos que revelamos nesse estudo”, diz Luciana Phebo, chefe de saúde do Unicef no Brasil.

Após uma ampla revisão de literatura, seguida por pesquisa de campo e entrevistas, o estudo explica quais os aspectos que motivam ou dificultam a adoção de práticas de prevenção ao Aedes aegypti. A pesquisa organiza esses aspectos em três níveis, de acordo com uma metodologia do Unicef para atuar com mudanças sociais e comportamentais: psicológico, sociológico e estrutural.

Entre os fatores psicológicos relacionados à prevenção do mosquito, o estudo aponta o histórico de infecção e percepção de risco: quem nunca teve a doença, tende a não acreditar na gravidade. A percepção de risco e as práticas de prevenção podem aumentar em situação de epidemia, mas relaxar quando não há.

Outro fator é o esforço: as práticas preventivas – incluindo limpeza de calhas, caixas d’água e locais de difícil acesso – são vistas como algo difícil, demorado, complexo, para o qual as pessoas não têm tempo ou disponibilidade.

Os custos financeiros também são levados em conta, especialmente em locais mais vulneráveis, onde gastar recursos para a limpeza de caixa d’água, compra de repelentes, entre outros, pode não ser viável.

Entre os fatores sociológicos, foi identificada a organização coletiva. Participar de organizações de bairro está associado a um aumento das práticas de prevenção. Mas, em várias regiões, muitas pessoas não conhecem seus vizinhos, não se veem como parte de um grupo, e não há uma organização coletiva para cuidar do bairro.

Outro fator é a influência comunitária. Muitas pessoas se sentem moralmente obrigadas a cumprir práticas de prevenção que acreditam que é esperado delas.

Também foram levantados fatores estruturais como a estrutura urbana. A falta de coleta de lixo e a presença de terrenos baldios estimula o descarte inadequado de lixo.

A atuação dos agentes está associada à diminuição das arboviroses. Em alguns lugares, no entanto, pode não haver agentes suficientes, ou pode haver obstáculos na relação dos agentes com a comunidade. A baixa confiança nos órgãos de governo pode ser uma barreira para que se siga orientações de saúde e prevenção, diz o Unicef.

Recomendações

Cada um desses fatores, combinados, impacta nas atitudes da população para prevenir – ou não – as arboviroses. Para enfrentá-los, a pesquisa traz recomendações. Uma delas é associar o controle vetorial a comportamentos vistos como “desejáveis” pela população. 

Algumas práticas úteis para o controle do mosquito, como manter a casa limpa ou não jogar lixo na rua, já são realizadas com outras motivações, ligadas à organização, limpeza e estética.

Outra recomendação é aumentar a percepção de risco, especialmente em relação às crianças. O estudo observou que há uma percepção elevada do risco de infecção pelos pais quando relacionada às crianças, por medo de que seus filhos sejam infectados. Essa percepção poderia ser usada de forma mais eficaz em campanhas de comunicação sobre riscos e no envolvimento da comunidade em ações preventivas.

O estudo recomenda, também, reduzir custos e esforços associados à adoção de comportamentos de prevenção e aumentar os investimentos em infraestrutura. Investir em políticas públicas que diminuam o custo e os esforços de práticas de prevenção pode ter um efeito significativo em reduzir arboviroses.

Além disso, investir em melhorias na infraestrutura e na limpeza urbana pode fortalecer a adesão da população às medidas de prevenção.

“Por fim, é importante avaliar estrategicamente como engajar a comunidade e realizar ações comunitárias. Há espaço para adotar mais políticas de engajamento comunitário, além de estimular e mediar discussões sobre o tema em comunidades”, afirma o Unicef.

“Sabemos da importância de garantir, para cada menino e menina, o direito de viver em um ambiente livre de doenças que possam afetar não somente sua saúde física, como também impactar na frequência escolar e na rotina de uma criança, como brincar, se alimentar de maneira adequada, entre outras atividades. Esperamos que os achados desse estudo possam contribuir com as políticas públicas e ações de comunicação nacionais e em cada município, com foco em mudanças de comportamento necessárias ao combate ao Aedes”, diz Luciana Phebo.

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Mais de 10% dos empregos formais do Brasil estão no setor de saúde

24.10.2024

Do portal da ABRAMGE

setor de saúde privado e pú­blico emprega 4,924 milhões de pessoas, conforme a 70º edição do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde divulgada em junho pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A quantidade de pessoas empre­gadas em março de 2024 representa um crescimento de 1,1% em relação a dezembro de 2023. Vale destacar que o mercado de trabalho como um todo apresentou um aumento de 1,6% no mesmo período, totalizando 46,2 mi­lhões de empregos formais.

Dessas 4,924 milhões de pessoas empregadas, cerca de 81,5% corres­pondem a vínculos formais do setor privado. A região Sudeste detém a maior parte dos empregos na cadeia da saúde, com total de 2,5 milhões de empregados.

O estudo ainda aponta o peso da cadeia da saúde no mercado de tra­balho das regiões Norte e Centro­-Oeste. Nessas regiões, o emprego gerado pela cadeia da saúde repre­senta 12,5%. No Brasil como um todo, a saúde representa 10,6% do merca­do de trabalho.

De março de 2023 a março de 2024, o subsetor que mais contribuiu para a geração de empregos foi o de Pres­tadores, com a criação de 130.866 novos postos formais de trabalho. Já as operadoras contribuíram com um 6954; os prestadores com 45.571 e os fornecedores com 130.866 postos de trabalho adicionais. De forma conjun­ta, o saldo do setor privado da saúde totaliza 183.391 postos de trabalho.

O maior saldo está nas posições de auxiliar de escritório (operadoras), técnico de enfermagem (prestadores) e operadoras de caixa (fornecedores).

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Fonte:https://abramge.com.br/visao-saude/notas-visao-saude/mais-de-10-dos-empregos-formais-do-brasil-estao-no-setor-de-saude/

Realidade Mista: o futuro do metaverso na saúde

24.10.2024
Do portal FUTURO DA SAÚDE, 23.10.2024
Por Fabricio Campolina

Em seu novo artigo, Fabricio Campolina explora as aplicações da realidade mista na área da saúde e traz casos de uso


Quando surgem novas tecnologias, passada a empolgação inicial, é comum que algumas delas caiam em desuso. Outras, por sua vez, passam por um processo de oscilação. Vão e voltam, para só depois se consolidar. É a chamada “curva de adoção da inovação”, onde o metaverso parece estar. O grande impulsionador desta volta tem sido o avanço da realidade mista por meio de dispositivos mais acessíveis, como o Meta Quest 3, assim como o espírito empreendedor de profissionais de saúde na busca por melhores padrões de cuidado e de mais acesso para pacientes em todo o País.

A realidade virtual (RV), na qual imergimos em um mundo totalmente digital, também tem avançado em áreas como educação continuada. Recentemente, o Hospital Israelita Albert Einstein1 incorporou ao seu programa de residência em ortopedia módulos de treinamento com o uso de realidade virtual. Com a simulação de um centro cirúrgico, o residente tem a oportunidade valiosa de repetir inúmeras vezes um procedimento e, assim, fixar os passos cirúrgicos em um ambiente, completamente seguro.

Avaliando o impacto disso no “mundo real”, um estudo clínico randomizado, duplo cego, publicado no Annals of Surgery2, concluiu que as habilidades adquiridas com o treinamento por meio de realidade virtual podem ser transferidas para o centro cirúrgico. Os residentes que treinaram com VR tiveram seis vezes menos erros ao realizar uma colecistectomia, do que aqueles que apenas realizaram o treinamento tradicional (1,19 vs. 7,38 erros por caso; .

Estudante de Medicina do Ensino Einstein, Felipe Azevedo, testa óculos de realidade virtual (Hospital Israelita Albert Einstein/Divulgação)

Mas a grande novidade vem da realidade mista, com relatos promissores de sua aplicação em cirurgias de alta precisão.

A tecnologia foi utilizada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília durante uma cirurgia para remoção de tumor no pulmão, proporcionando aos cirurgiões uma visualização anatômica mais detalhada. Em Santa Catarina, o dispositivo Apple Vision Pro permitiu o acesso a imagens de ressonância magnética durante uma cirurgia de artroscopia de ombro.4 Finalmente, no Hospital de Amor em Barretos, equipes cirúrgicas de colorretal têm usado o Quest 3 para incorporar a realidade mista em sua rotina, buscando melhorar o padrão de cuidado para os pacientes.

Dr. Luis Romagnolo realiza cirurgia colorretal usando recurso de realidade mista. (Hospital de Amor/ Divulgação)

O uso de hologramas para educação continuada também  parece extremamente promissor, e o projeto pioneiro da Dra. Giselle Coelho ilustra este potencial 5.   Em um modelo piloto, um  holograma do Prof. Benjamin Warf, referência mundial da área, orienta o residente médico a fazer o procedimento de neuroendoscopia cerebral em um boneco simulador. Além disso, a Dra. Giselle realizou a primeira holoportação intercontinental (Boston- São Paulo) em dezembro de 2023, onde recebeu a orientação para uma cirurgia simulada em tempo real do professor Warf, que estava em Boston. A holoportação deve ganhar escala  nos próximos anos à medida que haja uma redução de custos para a implantação desta tecnologia.

Dra. Giselle Coelho ao lado do Holograma do Dr. Benjamin Warf (EDUCSIM/Divulgação)

E o metaverso? Bom, ainda que discretamente, ele tem progredido na área da saúde. Tecnologias como realidade virtual, realidade mista e até mesmo holoportação demonstram o potencial desse “universo”. Em um futuro próximo, acredito, essas ferramentas estarão cada vez mais integradas à rotina de centros cirúrgicos e programas de formação médica, impulsionando avanços significativos nesses campos.

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Fonte:https://futurodasaude.com.br/realidade-mista-fabricio-campolina/

23 outubro 2024

HIV: Justiça decreta prisão de envolvidos no caso de órgãos infectados

23.10.2024

Da Agência Brasil

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Decisão é ilegal. É clara antecipação de pena, diz advogado.

A 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, no estado do Rio, decretou a prisão preventiva de seis pessoas, entre sócios e funcionários do laboratório PCS Labs Saleme. Elas são acusadas de ter responsabilidade pelos exames laboratoriais equivocados que resultaram na liberação, para transplante, de órgãos infectados com o vírus HIV [sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana].

Entre os alvos dos mandados de prisão estão dois sócios do laboratório, Walter Vieira, que já estava preso, e seu filho Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira. Matheus se apresentou espontaneamente à polícia nesta quarta-feira (23), segundo o advogado Afonso Destri.

“A decisão é absolutamente ilegal e constitui clara antecipação de pena, sem processo, sem julgamento. A decisão não traz qualquer fato concreto que autorize a prisão preventiva. Matheus sempre colaborou com as investigações, tanto que sequer foi alvo de prisão temporária. Impetraremos habeas corpus contra essa ilegalidade”, disse o advogado.

Também foram decretadas as prisões dos funcionários do laboratório Adriana Vargas dos Anjos, Jacqueline Iris Barcellar de Assis, Ivanilson Fernandes dos Santos e Cleber de Oliveira Santos, que já estão presos.

Lesão corporal

Os seis respondem pelos crimes de lesão corporal de natureza grave que resultou em doença incurável, organização criminosa e falsidade ideológica. Jacqueline também responde por falsificação de documento particular.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o resultado do exame de sangue do doador de órgãos, que era soropositivo, deu “falso negativo” devido à degradação dos reagentes que detectam o vírus.

O MPRJ alega que era de possível conhecimento dos acusados, diante das funções exercidas em suas atividades, que os reagentes se degradam por permanecer muito tempo no equipamento utilizado para o exame.

Ainda segundo o MPRJ, até o ano passado, o controle de qualidade dos reagentes era feito diariamente, mas a partir do início deste ano, o procedimento passou a ser feito apenas semanalmente, com o propósito de reduzir custos, o que comprometeria a exatidão dos resultados.

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Fonte: HIV: Justiça decreta prisão de envolvidos no caso de órgãos infectados | Agência Brasil (ebc.com.br)

Coping e resiliência: O que são?

24.10.2024
Postado por Irineu Messias

“Coping” refere-se às estratégias e mecanismos que as pessoas utilizam para lidar com situações estressantes, difíceis ou desafiadoras. Essas estratégias podem ser tanto conscientes quanto inconscientes e variam de pessoa para pessoa.


Existem diferentes tipos de coping, incluindo:

Coping Focado no Problema: Envolve ações diretas para resolver a causa do estresse. Por exemplo, se você está estressado com um prazo no trabalho, pode criar um plano de ação para gerenciar melhor seu tempo.

Coping Focado na Emoção: Envolve a gestão das emoções associadas ao estresse. Isso pode incluir práticas como meditação, exercícios de respiração, ou falar com amigos e familiares para obter apoio emocional.

Coping de Evitação: Envolve evitar ou ignorar a fonte de estresse. Embora possa proporcionar alívio temporário, não resolve a causa subjacente do estresse e pode, às vezes, piorar a situação a longo prazo.

Cada tipo de coping pode ser útil em diferentes situações, e muitas vezes as pessoas utilizam uma combinação de estratégias para lidar com o estresse de maneira eficaz.

Qual é a relação entre coping e resiliência?


A relação entre coping e resiliência é bastante estreita, pois ambos são fundamentais para a forma como as pessoas lidam com o estresse e as adversidades. Aqui está como eles se conectam:

Coping: Refere-se às estratégias e mecanismos que uma pessoa usa para lidar com situações estressantes ou desafiadoras. Essas estratégias podem ser focadas no problema, na emoção ou na evitação, como mencionei anteriormente.

Resiliência: É a capacidade de uma pessoa de se recuperar e se adaptar positivamente após enfrentar adversidades, traumas ou estresse significativo. Pessoas resilientes tendem a ter uma visão mais otimista, são capazes de encontrar significado em situações difíceis e têm uma rede de apoio social forte.
Relação entre os dois:

Coping como Componente da Resiliência: As estratégias de coping eficazes são uma parte essencial da resiliência. Pessoas resilientes geralmente utilizam uma variedade de estratégias de coping para enfrentar desafios e se recuperar de situações adversas.

Desenvolvimento de Resiliência: A prática de estratégias de coping pode ajudar a desenvolver e fortalecer a resiliência ao longo do tempo. Ao enfrentar e superar desafios, as pessoas aprendem e aprimoram suas habilidades de coping, tornando-se mais resilientes.

Adaptação Positiva: Tanto o coping quanto a resiliência envolvem a adaptação positiva a situações adversas. Enquanto o coping se refere às ações imediatas para lidar com o estresse, a resiliência é a capacidade de longo prazo de se adaptar e prosperar apesar das dificuldades.

Em resumo, o coping é uma parte integral da resiliência, e a prática de estratégias de coping eficazes pode ajudar a construir e fortalecer a resiliência ao longo do tempo.

Como posso desenvolver minha resiliência?

Desenvolver resiliência é um processo contínuo que envolve várias estratégias e práticas. Aqui estão algumas dicas para ajudar a fortalecer sua resiliência:

Construa uma Rede de Apoio: Mantenha relacionamentos saudáveis com amigos, familiares e colegas. Ter pessoas em quem confiar pode fornecer suporte emocional e prático em momentos difíceis.

Pratique o Autocuidado: Cuide de sua saúde física e mental. Isso inclui dormir bem, manter uma alimentação equilibrada, fazer exercícios regularmente e praticar atividades que você gosta.

Desenvolva uma Mentalidade Positiva: Tente ver os desafios como oportunidades de crescimento. Pratique a gratidão e o otimismo, focando nas coisas boas da sua vida.
Estabeleça Metas Realistas: Defina objetivos alcançáveis e trabalhe para alcançá-los. Isso pode ajudar a construir confiança e um senso de propósito.

Aprenda com as Experiências: Reflita sobre as situações difíceis que você já enfrentou e como você lidou com elas. Use essas experiências para aprender e crescer.
Desenvolva Habilidades de Coping: Pratique técnicas de coping eficazes, como a resolução de problemas, a gestão do tempo e a regulação emocional. Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, também podem ser úteis.

Mantenha a Flexibilidade: Esteja aberto a mudanças e adaptações. A capacidade de se ajustar a novas circunstâncias é uma parte importante da resiliência.
Procure Ajuda Profissional: Se necessário, não hesite em procurar a ajuda de um terapeuta ou conselheiro. Eles podem fornecer estratégias e suporte adicionais para ajudar a desenvolver sua resiliência.

Lembre-se de que a resiliência não é algo que se desenvolve da noite para o dia. É um processo contínuo de crescimento e adaptação. 
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Saiba mais:

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