26 dezembro 2024

Saiba quem são os alvos da 2ª fase da Operação Overclean

26.12.2024

Do portal MSN NOTÍCIAS

A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta segunda-feira (23), a segunda fase da Operação Overclean, que apura desvio de R$ 1,4 bilhão a partir de emendas parlamentares. Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva. Os alvos são de Brasília, Salvador, Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA).

São agentes públicos envolvidos em esquema coordenado pelo empresário Mauro Moura, o “Rei do Lixo”. A CNN apurou que entre os presos está um operador do grupo, apontado como Carlos André. Também foram detidos: Vidigal Galvão Cafezeiro Neto (Republicanos), vice-prefeito de Lauro de Freitas (BA); Lucas Moreira Marins Dias, secretário de mobilidade e ex-chefe de gabinete de Vitória da Conquista (BA); Rogério Magno Almeida Medeiras, policial federal. Além dos três, a PF cumpriu ordem de afastamento contra Lara Betânia Lelis Oliveira, servidora de Vitória da Conquista. Ela também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Vidigal Cafezeiro, do Republicanos, foi eleito vice-prefeito de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, em 2020. Na ocasião, a chapa foi encabeçada pela atual prefeita, Moema Gramacho, do PT. Nas eleições de 2024, Vidigal decidiu apoiar Débora Regis, do União Brasil, que acabou derrotando o petista Rosalvo.

Já Lucas Dias, secretário de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista, a cerca de 500 km da capital baiana, exerceu diversas funções na administração municipal até assumir a pasta em 2022. Anteriormente, Lucas atuou na subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na cidade baiana, onde chegou a presidir a Comissão de Combate à Corrupção. A CNN tenta contato com as defesas dos alvos da PF.

A investigação começou em 2023, após uma denúncia de lavagem de dinheiro envolvendo sócios de uma empresa contratada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) sobre projetos executados a partir de 2017. A apuração revelou que a organização criminosa usava empresas de fachada e “laranjas” para fraudar contratos públicos e lavar dinheiro. A ação apura fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

O inquérito aponta que a organização criminosa direcionava recursos públicos vindos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais. O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos, facilitados por interlocutores que manipulavam a liberação de verbas para projetos previamente selecionados.

A CGU afirma que a atuação do grupo era estruturada em operadores centrais e regionais que cooptavam servidores públicos para obter vantagens ilícitas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos. “Após a celebração dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepreços, repassando propinas por meio de empresas de fachada ou métodos que ocultavam a origem dos recursos”, explica a instituição.

A lavagem de dinheiro era realizada sofisticadamente, incluindo o uso de empresas de fachada controladas por “laranjas”, utilizadas para movimentar os valores ilícitos, e empresas com grande fluxo de dinheiro em espécie, que mascaravam a origem dos recursos desviados. Durante o período investigado, a organização movimentou aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Apenas em 2024, celebrou contratos no valor de R$ 825 milhões com diversas instituições públicas.

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Fonte: Saiba quem são os alvos da 2ª fase da Operação Overclean

O papel subsidiário da epidemiologia no planejamento em saúde: da instrumentalidade à integração"

26.12.2024

Postado por Irineu Messias

Ao longo da evolução histórica do planejamento em saúde, desde a proposição do método Cendes-OPS (Centro de Estudos do Desenvolvimento - Organização Pan-Americana da Saúde) em 1965, até as discussões mais recentes no campo do pensamento estratégico, a epidemiologia tem ocupado uma posição subsidiária e essencialmente instrumental.

O método Cendes-OPS, desenvolvido na década de 1960, foi um marco importante na sistematização do planejamento em saúde na América Latina. Ele propunha uma abordagem normativa e econômica, baseada em um diagnóstico de saúde para definição de prioridades e alocação de recursos. Nesse contexto, a epidemiologia era utilizada principalmente para fornecer os dados necessários para a análise da situação de saúde e identificação dos problemas prioritários.

Com o avanço das discussões sobre planejamento em saúde e o surgimento de novas abordagens, como o planejamento estratégico situacional de Carlos Matus e o enfoque estratégico da Programação em Saúde da OPAS na década de 1980, a epidemiologia continuou tendo um papel de apoio. Ela contribuía com informações sobre o perfil epidemiológico, distribuição dos problemas de saúde e seus determinantes, subsidiando a formulação de estratégias e tomada de decisão.

Ser uma disciplina subsidiária e instrumental significa que a epidemiologia não é o foco central do planejamento em si, mas um campo de conhecimento que fornece insumos essenciais para o processo. Ela disponibiliza dados, análises e evidências que embasam o diagnóstico da situação de saúde, a definição de prioridades, o desenho de intervenções e a avaliação de resultados. Porém, a condução do planejamento, a definição de objetivos e a tomada de decisões estratégicas são guiadas por outras disciplinas e habilidades, como a análise política, a gestão e a negociação.

Essa posição subsidiária da epidemiologia no planejamento tem implicações importantes. Por um lado, reconhece-se a relevância do conhecimento epidemiológico para orientar as ações de saúde baseadas em evidências e responder às necessidades da população. Por outro, corre-se o risco de limitar a contribuição da epidemiologia a um papel meramente técnico e descritivo, sem um protagonismo na definição dos rumos e prioridades da política de saúde.

É fundamental que haja uma integração mais orgânica entre a epidemiologia e o planejamento em saúde, de modo que o conhecimento epidemiológico não seja apenas um insumo, mas parte constitutiva do processo de formulação e implementação das políticas. Isso requer um diálogo interdisciplinar, o fortalecimento da capacidade de análise e o uso da epidemiologia não apenas para descrever problemas, mas também para avaliar o impacto das intervenções e orientar a tomada de decisões estratégicas.

Em suma, a trajetória histórica do planejamento em saúde evidencia o papel subsidiário e instrumental da epidemiologia, que fornece conhecimentos essenciais para o processo, mas nem sempre ocupa um lugar central na definição dos rumos e prioridades. É necessário avançar em direção a uma integração mais efetiva entre epidemiologia e planejamento, valorizando a contribuição desta disciplina para a formulação de políticas de saúde equitativas e efetivas.

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Teologia coaching tem discurso violento, afirma Ranieri Costa

26.12.2024
Do portal da Agência Pública, 21.09.24


O Brasil é um Estado laico, pelo menos oficialmente, desde o final do século XIX. Na prática, porém, as influências da religião no governo ainda são evidentes. Nos últimos anos, pesquisadores têm chamado atenção para a tendência de algumas igrejas neopentecostais se organizarem como grandes empresas, difundindo ideologias que atribuem aos indivíduos a responsabilidade por seu sucesso ou fracasso. Entre elas, é possível destacar a teologia da prosperidade e a teologia coaching.

Um desses pesquisadores é o jornalista Ranieri Costa, convidado do Pauta Pública desta semana. Ele é autor do livro Teologia coaching: a ilusória ideologia de que nascemos só para vencer, lançado este ano pela Fonte Editorial. Na entrevista, ele explica o que é esse pensamento, difundido por igrejas e agora também por influenciadores ou coaches, que utilizam a linguagem religiosa com foco no sucesso individual – um exemplo deles é o atual candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal. Para Costa, que também é teólogo e pastor evangélico, o problema não está nas crenças individuais, mas na instrumentalização da fé nas relações sociais e políticas.

Segundo o pesquisador, a lógica de responsabilizar unicamente as pessoas e negar os problemas sociais constitui uma forma de violência discursiva. Ele entende que é violento negar a dor e a fragilidade humana. “A teologia coaching ignora as desigualdades e trata como falta de vontade própria, de entusiasmo e de propósito. Com isso, o ciclo de violência é intensificado neste caso, porque as pessoas que já estão sofrendo com a desigualdade sofrem com culpa de não conseguirem prosperar.”


Leia os principais pontos da entrevista e ouça o podcast completo abaixo.

EP 138 Teologia coaching e a naturalização da violência – com Ranieri Costa

20 de setembro de 2024 · Para teólogo, o discurso coaching é violento por negar problemas sociais e culpar os indivíduos
 
[Andrea Dip] O que é a teologia coaching? Como ela se diferencia da teologia da prosperidade?

Na teologia da prosperidade, ainda que de forma distorcida, havia uma relação com o divino, ou seja, o sujeito que está envolvido dentro de uma igreja que comunica a mensagem da prosperidade, ele tinha a figura de Deus dentro dessa equação. Para prosperar ele precisava de Deus. Ele precisava dar o dízimo, ter uma vida íntegra e ser uma pessoa com participação ativa na igreja, mas, no final das contas, o que daria a ele a prosperidade financeira era a ação de Deus em retribuir o seu ato de obediência, de generosidade e de comprometimento com a igreja.

Na teologia coaching, isso muda um pouco porque Deus é tirado dessa relação. É uma teologia que defende que tudo que o sujeito precisa para prosperar e alcançar o sucesso está dentro dele mesmo, ou seja, ele não precisa ser retribuído por Deus. Basta apenas que ele se dedique intensamente a cumprir metas estabelecidas, quase sempre, através de algum tipo de guru, como esses que nós temos visto por aí. Então, a teologia da prosperidade barganha com Deus e a teologia coaching é formada por sujeitos que se consideram deuses de si mesmos, capazes de fazer tudo que precisa.


[Andrea Dip] No último domingo, vimos um absurdo protagonizado por Datena e Marçal durante um debate eleitoral para a prefeitura de São Paulo. Você diz que a teologia coaching é violenta, principalmente na política. Por quê? E de que maneira essa onda tem crescido na política brasileira?

A teologia coaching é violenta porque nega a dor e a fragilidade humana. Ao fazer essa negação, ela coloca as pessoas que sofrem numa situação em que, ao buscar essa prosperidade, elas acabam sendo vítimas da lógica desse discurso e passam a ser os algozes de si mesmos. Então, o sujeito que passa a ser abastecido com esse tipo de conteúdo passa a desconsiderar o fracasso e as negatividades. Só que, por mais que eles desconsiderem essas, elas não deixam de existir. Negar tudo isso, negar o cenário de desigualdade social que enfrentamos em nosso país, produz violência.

A teologia coaching ignora as desigualdades e trata como falta de vontade própria, de entusiasmo e de propósito. Por isso ela é violenta. Por negar as dores, as fragilidades e as mazelas, colocando as pessoas que estão sendo abastecidas por esse discurso em uma posição de que não podem sofrer nem demonstrar o sofrimento. Devem buscar o sucesso, ignorando todas essas dores e mazelas. Contudo, essas coisas não deixam de acontecer. Com isso, o ciclo de violência é intensificado neste caso, porque as pessoas que já estão sofrendo com a desigualdade sofrem com culpa de não conseguirem prosperar.

[Andrea Dip] Silas Malafaia, que influencia bastante o eleitorado evangélico, se posiciona contra Pablo Marçal. Os dois teoricamente são evangélicos e de direita. Quais são as diferenças e o desentendimento entre eles.

Primeiro, a gente precisa falar que esse desentendimento é temporário, não vai durar. Caso Marçal vá para o segundo turno [contra Boulos], imediatamente Malafaia não vai retirar o que disse, mas vai declarar apoio ao Marçal. Isso porque, [em entrevista], ele me disse que apoiaria qualquer pessoa contra o Boulos. Então, a única forma dessa guerra continuar é com Marçal não indo pro segundo turno ou indo contra Nunes. Aí pode ser que o Malafaia continue essa briga. Caso contrário, não vai continuar.

O Malafaia, ele tem de fato uma importante influência política no contexto evangélico. A igreja Assembleia de Deus é a maior denominação evangélica do país e é toda segmentada, não existe uma Assembleia de Deus. Há inúmeras igrejas Assembleia de Deus, e Silas Malafaia é líder de uma delas, mas, por ele ser líder da Assembleia, é um cara muito influente. Contudo, a minha leitura é que o Silas tem uma influência política menor do que ele acha e maior do que a imprensa acha que ele tem. É aquele cara que tem uma noção exagerada de si mesmo.

Essa briga toda se dá por questões políticas de apoio a Bolsonaro. O Malafaia percebeu que o Marçal tem potencial de ocupar o posto do Bolsonaro, mas ele não gosta do Marçal, nunca gostou. Isso começou lá atrás, quando o Marçal quis falar que o Malafaia tinha participação na maçonaria. Para um pastor evangélico é uma ofensa muito grande, e ali começou toda a briga deles. Ele disse para mim que, a princípio, os problemas que ele tinha com o Pablo Marçal eram teológicos. Silas Malafaia foi pregador da teologia da prosperidade. Então esse sujeito, que é um dos maiores pregadores da teologia da prosperidade, diz que tem problemas teológicos com o cara da teologia coaching. Olha onde a gente tá inserido.

A diferença entre eles é que o Malafaia é um cara analógico, assim como a teologia da prosperidade. Muito embora ele se comunique bem nas redes sociais dele, ele tem um alcance considerável, maior inclusive que os outros pregadores mais antigos da teologia da prosperidade, mas ele é o cara analógico. Ele não é o cara do online como Pablo Marçal. E isso se aplica no aspecto teológico, se aplica num aspecto político e vai para todas as esferas. A capacidade que um tem de se mobilizar nas redes sociais, ser mais do que a do outro, afeta todas as suas participações na sociedade.

NOTA: Adições do editor do blog: as imagens inseridas não constam na matéria original, publicada no portal da Agência Pública


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Fonte:https://apublica.org/2024/09/teologia-coaching-tem-discurso-violento-afirma-ranieri-costa/

Planos de saúde internacionais: tudo o que você precisa saber

26.12.2024
Por Dulce Delboni Tarpinian


O que são planos de saúde internacionais?

Planos de saúde internacionais são serviços que garantem assistência médica para viajantes em diferentes países ao redor do mundo. Esses planos são projetados para oferecer segurança e suporte em situações de emergência médica, além de cuidados de saúde regulares, como consultas e exames, dependendo da cobertura contratada. Eles são especialmente úteis para quem viaja frequentemente ou reside temporariamente fora do seu país de origem, assegurando acesso a uma rede global de hospitais e médicos credenciados.

Além de cobrir emergências, os planos de saúde internacionais podem incluir tratamentos de longo prazo, cirurgias programadas e até medicamentos prescritos, dependendo da apólice. Diferentemente de seguros viagem, que têm uma cobertura limitada, esses planos proporcionam uma proteção contínua, sendo ideais para expatriados, intercambistas ou nômades digitais. Assim, garantem não apenas a saúde física, mas também a tranquilidade financeira diante de possíveis despesas médicas elevadas.

Um dos grandes benefícios é a flexibilidade, permitindo que o segurado escolha coberturas personalizadas de acordo com suas necessidades. No entanto, é crucial entender as especificidades de cada contrato, como os países onde o plano é válido, as condições de uso e os serviços inclusos. Assim, você pode aproveitar sua viagem ou estadia sem preocupações.

Por que é importante contratar um plano de saúde internacional?

Contratar um plano de saúde internacional é essencial para garantir segurança e evitar problemas financeiros em situações imprevistas no exterior. Em muitos países, especialmente nos Estados Unidos ou na Europa, os custos com assistência médica são extremamente elevados. Um simples atendimento de emergência pode resultar em contas exorbitantes, comprometendo todo o orçamento da viagem.

Além da questão financeira, a contratação de um plano de saúde internacional assegura acesso a serviços médicos de qualidade, muitas vezes em instituições renomadas e com profissionais experientes. Esses planos também proporcionam suporte para lidar com diferenças culturais e burocráticas no sistema de saúde de cada país, algo que pode ser desafiador para viajantes ou expatriados.

A tranquilidade de saber que você está protegido durante sua estadia fora é outro fator relevante. Com um plano de saúde internacional, você evita situações de estresse relacionadas à busca de assistência médica adequada, permitindo que foque em aproveitar a viagem ou em suas atividades no exterior sem preocupações.



Diferenças entre planos de saúde internacionais e seguros viagem

Embora frequentemente confundidos, planos de saúde internacionais e seguros viagem têm funções distintas. Os seguros viagem oferecem cobertura médica para situações pontuais e emergências durante um curto período, como acidentes ou doenças repentinas. Já os planos de saúde internacionais possuem uma abrangência maior, contemplando consultas regulares, exames e até tratamentos de longo prazo.

Os seguros viagem, por sua natureza, têm limitações de tempo e valores máximos de cobertura, o que pode não ser suficiente em casos mais graves ou complexos. Por outro lado, os planos internacionais são mais robustos, permitindo ao segurado um acompanhamento médico contínuo, incluindo a cobertura de condições pré-existentes em algumas apólices. Isso é especialmente importante para pessoas que passam longos períodos no exterior.

Outra diferença significativa está na flexibilidade de uso. Enquanto o seguro viagem cobre apenas emergências médicas, os planos internacionais podem ser usados para cuidados preventivos e tratamentos não emergenciais. Essa característica torna os planos ideais para expatriados, estudantes internacionais e até mesmo para famílias que se mudam para outro país por longos períodos.


Principais coberturas oferecidas pelos planos de saúde internacionais

Os planos de saúde internacionais abrangem uma ampla gama de serviços, garantindo assistência tanto em situações de emergência quanto em cuidados médicos regulares. As coberturas mais comuns incluem atendimento hospitalar, consultas médicas, exames laboratoriais e tratamentos ambulatoriais. Essas opções proporcionam uma base sólida de proteção para quem está fora do país, seja por motivos de turismo, trabalho ou estudo.

Além das coberturas básicas, muitos planos também oferecem benefícios adicionais, como evacuação médica de emergência e repatriação, que podem ser cruciais em situações graves. Alguns planos ainda incluem serviços odontológicos, suporte psicológico e até cobertura para maternidade, dependendo da apólice escolhida. Isso permite que o segurado tenha acesso a um cuidado integral, independentemente de onde esteja.

Outro ponto importante é a possibilidade de incluir tratamentos de condições pré-existentes, algo que pode variar de acordo com o provedor do plano. Dessa forma, ao escolher um plano de saúde internacional, é essencial verificar todos os serviços oferecidos e confirmar se eles atendem às suas necessidades pessoais e ao perfil da sua viagem ou estadia no exterior.


Quanto custa um plano de saúde internacional?

O custo de um plano de saúde internacional pode variar amplamente, dependendo de fatores como idade do segurado, país de destino, tipo de cobertura e duração do contrato. Em geral, os planos mais básicos têm preços acessíveis, mas cobrem apenas o essencial, como emergências médicas e internações. Já os planos premium, que incluem tratamentos mais complexos e coberturas extras, tendem a ser significativamente mais caros.

Para quem viaja ocasionalmente, há opções de planos temporários, que podem custar menos. No entanto, para expatriados ou pessoas que passam longos períodos no exterior, os contratos anuais são mais vantajosos em termos de custo-benefício. É importante considerar que, apesar do valor inicial, investir em um plano internacional evita despesas muito maiores com tratamentos médicos, especialmente em países com altos custos de saúde.

Fazer cotações com diferentes empresas é essencial para encontrar um plano que se ajuste ao seu orçamento. Também é recomendável avaliar os benefícios inclusos e verificar se eles atendem às suas necessidades específicas, evitando gastos com serviços desnecessários. Lembre-se de que o custo deve ser avaliado em conjunto com a qualidade do atendimento oferecido.

Dicas para usar o plano de saúde internacional durante a viagem

Para utilizar o plano de saúde internacional com eficiência durante a viagem, é essencial ter o cartão do plano e os contatos de emergência sempre à mão. Esses documentos facilitam a identificação e garantem agilidade no atendimento em caso de necessidade. Além disso, informe-se antes da viagem sobre a rede credenciada no país de destino, como hospitais e clínicas parceiras.

Também é importante compreender os procedimentos para acionar o plano, como autorização prévia ou envio de documentação para reembolso, caso o atendimento não seja diretamente coberto. Tenha cópias digitais e físicas da apólice, identificação pessoal e outros documentos relevantes. Isso ajuda a resolver possíveis contratempos com rapidez e eficiência.

Por fim, mantenha uma comunicação clara com o provedor do plano, especialmente em situações de emergência. Caso enfrente dificuldades com o idioma local, muitas seguradoras oferecem suporte multilíngue para orientar os clientes. Seguindo essas dicas, você aproveita sua viagem com tranquilidade, sabendo que estará protegido em qualquer eventualidade.

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Fonte:https://estruturadinamica.com.br/planos-de-saude-internacionais-tudo-o-que-voce-precisa-saber/

24 dezembro 2024

Lula concede indulto natalino a presos com HIV, câncer e gestantes

24.12.2024
Do portal da Agência Brasil, 23.12.24
Por Agência Brasil

Foram excluídos condenados pelo 8 de janeiro e abuso de autoridade


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (23) o indulto natalino de 2024. Na edição deste ano, publicada em edição extra do Diário Oficial, foram priorizadas pessoas condenadas que pertencem a grupos que estão em situação vulnerável, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou doenças graves, como apenados com HIV ou em estágio terminal.

O perdão da pena vai beneficiar gestantes com gravidez de alto risco e mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência que conseguirem comprovar que são essenciais para garantir o cuidado de crianças de até 12 anos. 

O indulto também poderá ser concedido para detentos com transtorno do espectro autista severo e presos que são paraplégicos, tetraplégicos e cegos.

O decreto do presidente Lula não vale para condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito (como os atos golpistas de 8 de janeiro), por crimes hediondos, tortura, terrorismo, racismo, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, violência contra a mulher, crianças e adolescentes.

Integrantes de facções criminosas, pessoas condenadas por abuso de autoridade e que assinaram acordos de delação premiada também estão excluídas do indulto.

As regras do decreto foram elaboradas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e validadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Conforme Constituição, o presidente da República tem a atribuição de editar o indulto. As regras são revisadas todos os anos.
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Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-12/lula-concede-indulto-natalino-presos-com-hiv-cancer-e-gestante

Mensagem de Feliz Natal e Ano Novo para os leitores do blog

24.12.2024


Queridos leitores do blog "Nós e a Notícia",

Nesta época especial do ano, queremos expressar nossa sincera gratidão a cada um de vocês que nos acompanha em nossa jornada de compartilhar informações e reflexões. O Natal é um momento de união, esperança e renovação, e desejamos que esta temporada traga muita alegria e paz para vocês e suas famílias.

À medida que nos aproximamos de um novo ano, que 2025 chegue cheio de novas oportunidades, saúde e realizações. Que possamos seguir juntos, explorando novos temas, trocando ideias e, mais uma vez, fazendo parte da construção de uma comunidade informada e engajada.

Agradecemos pela confiança e parceria em 2024. Que o espírito natalino ilumine seus corações e que o próximo ano seja repleto de conquistas!

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A Promoção da Saúde e Conferência Internacional de Alma-Ata

24.12.2024

Postado por Irineu Messias


A Promoção da Saúde é um conceito abrangente que visa melhorar a saúde e o bem-estar das populações por meio de ações que vão além do cuidado clínico ou do tratamento de doenças. Seu surgimento e desenvolvimento, especialmente a partir da Conferência Internacional de Alma-Ata, realizada em 1978, marcaram um ponto crucial na forma como a saúde pública passou a ser abordada globalmente.

Conferência Internacional de Alma-Ata

A Conferência de Alma-Ata, realizada no Cazaquistão em setembro de 1978, foi organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo UNICEF e reuniu mais de 130 governos, além de representantes de organizações não governamentais, profissionais de saúde e especialistas. O principal objetivo da conferência era afirmar a necessidade de promover a Saúde para Todos, e isso resultou na Declaração de Alma-Ata, que enfatizou a importância da saúde como um direito humano fundamental.

Principais Compromissos da Conferência:

  1. Saúde como Direito Fundamental: A conferência consagrou o direito de todos a desfrutar do mais alto padrão possível de saúde, reconhecendo a saúde como um pré-requisito para o desenvolvimento social e econômico.

  2. Atenção Primária à Saúde: Alma-Ata destacou a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como a chave para alcançar a saúde para todos. A APS envolve serviços de saúde integrais, acessíveis e centrados nas necessidades das comunidades, abordando não apenas as doenças, mas também os determinantes sociais da saúde.

  3. Promoção da Saúde: A declaração reforçou que a promoção da saúde deveria ser um dos pilares da prática de saúde, incluindo a educação para a saúde, a melhoria das condições de vida, o acesso à água potável e saneamento, e a promoção de hábitos saudáveis.

  4. Participação da Comunidade: Um dos aspectos fundamentais da promoção da saúde é a mobilização da comunidade. A conferência enfatizou a importância da participação da população na definição e implementação de políticas de saúde que atendam às suas necessidades.

Impacto da Conferência

Os princípios estabelecidos em Alma-Ata tiveram um impacto significativo em várias iniciativas de saúde pública em todo o mundo:

  • Desenvolvimento de Políticas de Saúde: Países começaram a formular e implementar políticas de saúde com foco em atenção primária e promoção da saúde, buscando expandir o acesso e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.

  • Aumento da Consciência sobre Determinantes Sociais: A conferência ajudou a lançar um olhar mais atento sobre as condições sociais, econômicas e ambientais que influenciam a saúde e o bem-estar das populações.

  • Promoção da Saúde Global: A ideia de que a saúde deve ser promovida através de uma abordagem intersetorial e multidimensional ganhou importância nas agendas de Saúde Pública global e em iniciativas como a OMS.

Evolução do Conceito de Promoção da Saúde

Desde Alma-Ata, o conceito de Promoção da Saúde evoluiu, culminando na Conferência de Ottawa, em 1986, que ampliou ainda mais as diretrizes para promover a saúde em todos os níveis da sociedade. Essa conferência estabeleceu ações fundamentais, como:

  • Criar ambientes favoráveis à saúde
  • Fortalecer a ação comunitária
  • Desenvolver habilidades pessoais
  • Reforçar a ação dos serviços de saúde
  • Reduzir as desigualdades em saúde

Essas diretrizes continuam a orientar a prática de Promoção da Saúde até hoje, reconhecendo a importância de abordar a saúde de maneira holística e inclusiva.

Considerações Finais

A Promoção da Saúde, iniciada formalmente na Conferência Internacional de Alma-Ata, representa um movimento em direção a uma abordagem proativa da saúde, onde a ênfase está na prevenção, no empoderamento das comunidades e na criação de condições que permitam a todos desfrutarem de uma vida saudável. Esse legado continua a moldar a saúde pública contemporânea, em um mundo que enfrenta novos desafios e oportunidades. Se quiser discutir mais sobre esse tema ou aspectos específicos dele, estou à disposição!

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O que é NIP? Entenda sua função na ANS

24.12.2024

NIP é um instrumento da ANS para mediar conflitos entre clientes e planos de saúde. Mas como funciona? Veja aqui!


Uma das funções da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é mediar a relação entre operadoras de saúde e beneficiários.  Aqui entra a NIP, um instrumento de mediação usado pela agência para dar a oportunidade à operadora de resolver os possíveis conflitos de forma administrativa e consensual. A seguir, você saberá mais sobre como a NIP da ANS funciona.

O que é uma NIP na ANS?

NIP é sigla para Notificação de Intermediação Preliminar. É um instrumento criado pela ANS para resolver atritos entre os beneficiários dos planos de saúde e as operadoras que ofertam os planos, incluindo as administradoras de benefícios.

Ela é chamada de “preliminar” porque dá a oportunidade das duas partes se resolverem de forma consensual, antes que um processo administrativo seja aberto, que é quando a própria agência investiga a situação.

Dessa forma, a ANS consegue não só regular o setor, mas também ter visão de como operadoras e clientes estão se relacionando.

A partir do momento que uma reclamação é registrada, a ANS gera uma NIP e envia uma notificação automática para a operadora de saúde, que tem 10 dias úteis para responder no portal da agência. A partir daí, o consumidor tem mais 10 dias úteis para dar a sua réplica.

E depois da NIP?

A ANS fica de olho para saber se a situação foi ou não resolvida {e se foi resolvida dentro do prazo}. Caso a pessoa que fez a reclamação confirme a solução ou não responda, a agência inativa a NIP.

A NIP é considerada não resolvida se a operadora não responder, se a ANS entender que há indícios de infração ou se o beneficiário informar que a demanda não foi resolvida.

Nesses casos, a reclamação vira um processo administrativo e um fiscal da ANS irá analisar tanto a reclamação do beneficiário quanto a resposta da operadora de saúde.

Tipos de NIPs

Segundo a ANS, existem dois tipos de NIPs:

NIP assistencial

Quando o conflito é referente a alguma questão de cobertura assistencial, como problemas para cumprir o rol de procedimentos e carência.

NIP não assistencial

Quando a questão a ser resolvida está ligada a outros temas que não estão relacionados a cobertura assistencial, mas que ainda assim o beneficiário precise de intermediação.

É o caso de reclamações sobre contratos, mensalidades e reajustes.

Quando uma NIP precisa ser feita?

Ela é uma ferramenta útil para aquelas situações nas quais não há acordo entre beneficiários e operadoras de saúde. Aí, a ANS entra para moderar o conflito.

Mas, quando as duas partes resolvem entre si, as NIPs não são necessárias. Por isso é tão importante escolher um plano de saúde que leve a sério o atendimento ao consumidor. 
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Fonte:https://alice.com.br/blog/plano-de-saude/o-que-e-nip-ans/#:~:text=NIP%20%C3%A9%20sigla%20para%20Notifica%C3%A7%C3%A3o,incluindo%20as%20administradoras%20de%20benef%C3%ADcios.

Práticas de Inclusão em Empresas Socialmente Responsáveis

24.12.2024

Postado por Irineu Messias

A inclusão nas empresas socialmente responsáveis é um tema de grande importância no contexto atual. Com a crescente conscientização sobre diversidade e direitos sociais, as organizações estão cada vez mais voltadas para a implementação de práticas que promovam a inclusão em seus ambientes de trabalho. Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas de inclusão em empresas socialmente responsáveis, destacando a importância, as políticas, estratégias e ações que visam garantir um ambiente de trabalho mais diversificado e inclusivo. A seguir serão abordados aspectos como recrutamento e seleção inclusivos, acessibilidade, treinamento e desenvolvimento, inclusão de pessoas com deficiência, programas de mentoria e coaching, flexibilidade de horários, equidade salarial, comunicação sobre diversidade, entre outros.

Importância da Inclusão nas Empresas

A importância da inclusão nas empresas reside no fato de que a diversidade traz benefícios tangíveis, como o aumento da inovação e criatividade, bem como a melhoria do desempenho financeiro. Além disso, a inclusão promove um ambiente de trabalho mais positivo, aumenta a satisfação e o engajamento dos funcionários, e amplia a base de talentos disponíveis para a empresa. Também é importante destacar que a inclusão nas empresas é fundamental para refletir a diversidade da sociedade e atender às necessidades de uma clientela cada vez mais diversificada, resultando em uma vantagem competitiva para a empresa.

Políticas de Diversidade e Inclusão

As políticas de diversidade e inclusão em uma empresa socialmente responsável podem incluir a implementação de programas de recrutamento e seleção que visam a inclusão de grupos minoritários e sub-representados, a promoção da equidade salarial e oportunidades de progressão para todos os funcionários, independentemente de raça, gênero ou orientação sexual, e a criação de programas de mentoria e coaching para apoiar o desenvolvimento de carreira de funcionários pertencentes a grupos historicamente marginalizados. Além disso, as políticas de diversidade e inclusão também podem abranger a implementação de treinamentos regulares sobre sensibilização e comunicação eficaz sobre diversidade, a criação de parcerias com organizações e comunidades de diversidade, e a promoção da acessibilidade no ambiente de trabalho para funcionários com deficiência.

Recrutamento e Seleção Inclusivos

Uma empresa socialmente responsável pode praticar a inclusão no recrutamento e seleção ao adotar práticas que visem eliminar preconceitos e garantir oportunidades iguais para todos os candidatos. Isso pode incluir a divulgação das vagas em canais acessíveis a diferentes públicos, a utilização de linguagem inclusiva nos anúncios de emprego, a realização de entrevistas estruturadas que focam nas habilidades e competências necessárias para o cargo, sem preconceitos ou estereótipos. Além disso, a empresa pode investir em programas de capacitação e sensibilização para os recrutadores e colaboradores envolvidos no processo seletivo, de modo a garantir que as práticas adotadas sejam verdadeiramente inclusivas e justas.

Acessibilidade no Ambiente de Trabalho

A acessibilidade no ambiente de trabalho em uma empresa socialmente responsável pode ser alcançada por meio da eliminação de barreiras arquitetônicas, como a instalação de rampas, corrimãos e elevadores, garantindo que pessoas com deficiência possam se locomover facilmente. Além disso, a disponibilização de tecnologias assistivas, como softwares de leitura para pessoas com deficiência visual ou ferramentas adaptadas para pessoas com deficiência motora, é fundamental para garantir a inclusão no ambiente de trabalho. Por fim, oferecer capacitação para os colaboradores sobre a importância da acessibilidade e como agir de forma inclusiva, promove um ambiente de trabalho mais acolhedor e acessível para todos os funcionários.

Treinamento e Desenvolvimento para a Diversidade

O treinamento e desenvolvimento para a diversidade em empresas socialmente responsáveis podem incluir a realização de workshops e palestras para sensibilizar os colaboradores sobre a importância da diversidade e as práticas inclusivas. Além disso, as empresas podem oferecer programas de capacitação específicos para grupos minoritários, visando promover a equidade de oportunidades de crescimento e desenvolvimento. A implementação de cursos e capacitações sobre diversidade e inclusão, tanto para gestores quanto para funcionários, é crucial para fomentar um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo, capacitando os colaboradores a lidar com a diversidade de uma maneira mais eficaz e respeitosa.

Inclusão de Pessoas com Deficiência

A inclusão de pessoas com deficiência em empresas socialmente responsáveis pode ocorrer por meio da adoção de políticas de acessibilidade física e tecnológica, garantindo que o ambiente de trabalho seja adaptado para atender às necessidades específicas desses profissionais. Além disso, as empresas podem implementar programas de capacitação e sensibilização para os colaboradores, visando promover a compreensão e o acolhimento da diversidade. Outra prática inclusiva é a revisão e adequação dos processos seletivos, de modo a garantir a igualdade de oportunidades para candidatos com deficiência, promovendo a diversidade nos quadros funcionais das organizações.

Programas de Mentoria e Coaching

Os programas de mentoria e coaching em empresas socialmente responsáveis são essenciais para promover a inclusão, fornecer suporte e orientação para os funcionários. Por meio desses programas, os funcionários podem receber feedback construtivo, orientações para o desenvolvimento de habilidades e aconselhamento para o crescimento profissional. Além disso, a mentoria e o coaching também ajudam na integração de novos funcionários, proporcionando-lhes um ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo. Esses programas podem ser direcionados especificamente para grupos sub-representados na empresa, proporcionando-lhes ainda mais suporte e oportunidades de crescimento dentro da organização.

Flexibilidade de Horários e Modalidades de Trabalho

A empresa socialmente responsável pode oferecer flexibilidade de horários e modalidades de trabalho, como o trabalho remoto, horários flexíveis e job sharing. Essas práticas permitem que os funcionários atendam melhor às suas necessidades pessoais e familiares, além de contribuir para a inclusão de pessoas com limitações de mobilidade ou de acesso ao trabalho presencial. Além disso, a flexibilidade de horários e modalidades de trabalho demonstra o compromisso da empresa em valorizar a diversidade de estilos de vida e necessidades individuais, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e acolhedor para todos os colaboradores.

Equidade Salarial e Oportunidades de Progressão

A equidade salarial e as oportunidades de progressão são aspectos fundamentais para a prática de inclusão em empresas socialmente responsáveis. A empresa pode garantir a equidade salarial por meio de políticas transparentes, que estabeleçam critérios objetivos para a remuneração de seus colaboradores, combatendo assim a desigualdade salarial de gênero e raça. Além disso, as oportunidades de progressão podem ser promovidas por meio de programas de desenvolvimento de carreira, planos de sucessão e avaliações de desempenho baseadas em competências e entregas, de modo a assegurar que todos os colaboradores tenham as mesmas chances de crescimento dentro da organização. É fundamental um acompanhamento constante para garantir que a equidade salarial e as oportunidades de progressão sejam realmente efetivas e justas para todos os funcionários.

Comunicação e Sensibilização sobre Diversidade

A comunicação interna e externa sobre diversidade é essencial para promover a conscientização e a sensibilização dos colaboradores e da sociedade em geral. Isso pode ser feito por meio de campanhas, palestras, workshops e material informativo, abordando temas como igualdade de gênero, inclusão racial, respeito à diversidade sexual, entre outros. Além disso, a promoção de diálogos abertos e espaços seguros para o compartilhamento de experiências e conhecimentos sobre diversidade contribui para a criação de um ambiente mais acolhedor e inclusivo. A comunicação e sensibilização contínua são fundamentais para manter o tema da diversidade vivo e presente no cotidiano da empresa e de seus colaboradores.


Parcerias com Organizações e Comunidades de Diversidade

Uma empresa socialmente responsável pode praticar a inclusão por meio de parcerias com organizações e comunidades de diversidade, como ONGs que atuam em prol dos direitos das pessoas com deficiência, grupos de minorias étnicas ou entidades que promovem a inclusão. Essas parcerias podem envolver ações de conscientização, formação de redes de apoio, programas de contratação ou estágios para grupos minoritários, além de compartilhamento de recursos e conhecimentos. Dessa forma, a empresa demonstra seu compromisso com a diversidade e se beneficia da expertise e experiência dessas organizações para implementar práticas inclusivas de forma mais efetiva.

Em suma, a inclusão nas empresas socialmente responsáveis é um componente essencial para promover um ambiente de trabalho diversificado e equitativo. Através de políticas de diversidade e inclusão, recrutamento inclusivo, acessibilidade no ambiente de trabalho, programas de mentoria, equidade salarial e sensibilização sobre diversidade, as empresas podem criar um ambiente inclusivo e acolhedor para todos os colaboradores. Além disso, parcerias com organizações e comunidades de diversidade são fundamentais para promover a inclusão em um nível mais amplo. Ao adotar essas práticas, as empresas não apenas cumprem seu papel social, mas também se beneficiam da riqueza de perspectivas e experiências que a diversidade proporciona.

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