07.03.2023
Editado por Irineu Messias
A modernidade líquida é um conceito criado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que se refere a uma nova forma de sociedade que se desenvolveu a partir do final do século XX. Nessa sociedade, as relações humanas são caracterizadas pela fluidez, pela falta de permanência e pela concentração.
Segundo Bauman, a modernidade líquida é marcada pela rapidez das mudanças sociais, pela fragmentação das identidades e pela falta de segurança em relação ao futuro. As relações humanas se tornaram mais acomodadas e voláteis, e as instituições sociais tradicionais, como a família e o trabalho, perderam parte de sua importância e estabilidade.
Bauman argumenta que a modernidade líquida é o resultado da transição do mundo moderno para o mundo pós-moderno. Na modernidade sólida, que prevaleceu durante a maior parte do século XX, a sociedade era marcada pela resistência das estruturas sociais e pela confiança nas instituições. Na pós-modernidade, em contrapartida, a fluidez das relações e animada em relação ao futuro se tornaram características marcantes.
Essa nova forma de sociedade tem pensamentos importantes para a vida humana, incluindo o aumento da ansiedade e da angústia, a desvalorização das relações humanas mais profundas e a dificuldade em lidar com a mudança constante. Bauman argumenta que a modernidade líquida apresenta desafios para a construção de comunidades e para a garantia da estabilidade social e econômica.
No entanto, Bauman também aponta que a modernidade líquida apresenta oportunidades para a criação de novas formas de vida e de identidade, buscando na flexibilidade e na criatividade. O desafio é encontrar maneiras de aproveitar essas oportunidades enquanto se enfrenta os desafios da fluidez e da culinária na sociedade contemporânea.
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