22.06.2023
Editado por Irineu Messias
O ex-ministro também comentou sobre a votação para tornar Bolsonaro inelegível e previu um placar de 5x2 a favor da inelegibilidade. Ele destacou que o episódio de invasão ao Supremo Tribunal Federal em janeiro deixou uma marca negativa nos juristas e torna difícil que alguém ignore essa situação.
Além disso, Aragão discutiu a possibilidade de Bolsonaro ser condenado em outras instâncias além do TSE. Ele argumentou que, uma vez estabelecida a inelegibilidade pelo TSE, o caso será vinculado ao crime contra o estado democrático de direito e, consequentemente, levado ao Supremo Tribunal Federal, onde Bolsonaro poderá ser indiciado.
Sobre a responsabilização dos militares, o ex-ministro afirmou que há uma movimentação dentro das Forças Armadas para responsabilizá-los. Ele mencionou que até o presidente do STM estaria apoiando uma solução de responsabilização oralmente. Aragão destacou que as ações graves de conspiração contra as instituições levaram muitas pessoas a buscar o afastamento dos militares da administração pública.
É importante ressaltar que preservar o estado democrático de direito é fundamental para garantir a estabilidade política e econômica do país. A participação dos militares na política pode colocar em risco essa estabilidade e prejudicar o desenvolvimento do Brasil. Por isso, é necessário punir todos os golpistas e responsabilizar aqueles que agiram contra as instituições democráticas do país.
Em resumo, a entrevista de Eugênio Aragão traz à tona questões importantes sobre a atual situação política do Brasil. É preciso estar atento aos desdobramentos dos processos envolvendo Bolsonaro e os militares para garantir que o país siga no caminho da democracia e do desenvolvimento.
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